Protestantes provocam crise que pode envolver todo o país
O processo de paz da Irlanda a caminho da catástrofe
Manoel de Lencastre
O acordo de Sexta-Feira Santa de 2001 e a paz dele resultante que o povo do Ulster tanto desejava e levou a compromissos de ordem política entre as partes opostas, deixou de estar em perigo. Agora, à luz de espantosos desenvolvimentos, vêmo-lo morto e enterrado. A guerra civil ainda não regressou porque o povo não a quer. Mas as provocações, à luz de métodos próprios de 'gangsters', são diárias. Democracia? Eis uma expressão enfraquecida e distante.
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Os resultados das eleições portuguesas favoreceram o Partido Socialista, atribuindo-lhe maioria absoluta. Seria uma ingenuidade esperar que a mudança de rumo por ele prometida se concretizará. Pode-se desde já afirmar que o futuro governo de Sócrates dará continuidade à política de direita dos governos anteriores. E isso era antecipadamente uma certeza. Para se avaliar a complexidade da crise portuguesa é útil lembrar que na actual conjuntura europeia o desfecho de qualquer eleição legislativa, independentemente de diferenças importantes no desenvolvimento económico e cultural dos povos, não apaga uma evidência não assimilada pela grande maioria dos eleitores.
As privatizações levadas a cabo por sucessivos governos do PS, PSD e PSD/CDS-PP não só impediram o desenvolvimento do País como constituíram, mesmo em termos de receitas, um mau negócio para o Estado porque fizeram perder uma importante fonte de financiamento do Orçamento do Estado.