Reflexão sobre as eleições portuguesas

Miguel Urbano Rodrigues
Os resultados das eleições portuguesas favoreceram o Partido Socialista, atribuindo-lhe maioria absoluta. Seria uma ingenuidade esperar que a mudança de rumo por ele prometida se concretizará. Pode-se desde já afirmar que o futuro governo de Sócrates dará continuidade à política de direita dos governos anteriores. E isso era antecipadamente uma certeza.
Para se avaliar a complexidade da crise portuguesa é útil lembrar que na actual conjuntura europeia o desfecho de qualquer eleição legislativa, independentemente de diferenças importantes no desenvolvimento económico e cultural dos povos, não apaga uma evidência não assimilada pela grande maioria dos eleitores.

O artigo completo está disponível na edição impressa ou por assinatura on-line



Já é assinante ou comprou o Avante! esta semana?
Inicie sessão




Mais artigos de: Temas

Privatizações foram um mau negócio para o País

As privatizações levadas a cabo por sucessivos governos do PS, PSD e PSD/CDS-PP não só impediram o desenvolvimento do País como constituíram, mesmo em termos de receitas, um mau negócio para o Estado porque fizeram perder uma importante fonte de financiamento do Orçamento do Estado.

O processo de paz da Irlanda a caminho da catástrofe

O acordo de Sexta-Feira Santa de 2001 e a paz dele resultante que o povo do Ulster tanto desejava e levou a compromissos de ordem política entre as partes opostas, deixou de estar em perigo. Agora, à luz de espantosos desenvolvimentos, vêmo-lo morto e enterrado. A guerra civil ainda não regressou porque o povo não a quer. Mas as provocações, à luz de métodos próprios de 'gangsters', são diárias. Democracia? Eis uma expressão enfraquecida e distante.