Escolas precisam de resoluções concretas
Os problemas das escolas portuguesas só se resolvem com medidas concretas e não com «mais levantamentos, mais relatórios e mais apoio moral do Ministério da Educação», afirma o Sindicato dos Professores da Região Centro.
Numa nota à imprensa, o SPRC sublinha que as sucessivas equipas ministeriais «têm-se esgotado em levantamentos e relatórios que, depois, servem para muito pouco, dando o exemplo do que consideram ser um excelente trabalho, o relatório «Avaliação Integrada das Escolas», realizado pela Inspecção-Geral do Ensino.
«Os relatórios, global e específico de cada escola/agrupamento, foram entregues ao Ministério da Educação, só que David Justino, logo que tomou posse, decidiu ignorar aquele excelente contributo, justificando que pretendia avançar com a sua própria avaliação. Como se sabe, a partir daí Justino limitou-se a divulgar os resultados dos exames nacionais, escola a escola, para que deles se organizassem rankings. Nada mais», comentam os representantes dos professores.
Também a actual ministra da Educação deu recentemente a entender que estaria a preparar algo, mas adiantando que não haverá soluções a nível central «e terão de ser as escolas a encontrar formas de conseguirem superar as dificuldades».
O sindicato avança com quatro medidas urgentes para as escolas do interior que sofrem de isolamento, como é o caso da de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra. A primeira é a criação de incentivos para a fixação de professores em zonas isoladas e desfavorecidas, como está previsto na lei há 15 anos. Outras medidas passam pela organização de transportes escolares mais directos entre as aldeias e as escolas, tornando menor a duração da viagem e adequando-a aos horários dos alunos, bem como a atribuição de um crédito global de horas acrescido para que as instituições organizem actividades de complemento curricular, salas de estudo e outras actividades para a boa aprendizagem dos alunos.
O SPRC defende ainda o apoio efectivo através de recursos humanos e financeiros para que as escolas desenvolvam os seus projectos específicos de combate ao insucesso e ao abandono escolar. «Alguns têm sido abandonados pelas escolas por não conseguirem autorização do Ministério da Educação ou condições para os desenvolverem», acrescenta.
Numa nota à imprensa, o SPRC sublinha que as sucessivas equipas ministeriais «têm-se esgotado em levantamentos e relatórios que, depois, servem para muito pouco, dando o exemplo do que consideram ser um excelente trabalho, o relatório «Avaliação Integrada das Escolas», realizado pela Inspecção-Geral do Ensino.
«Os relatórios, global e específico de cada escola/agrupamento, foram entregues ao Ministério da Educação, só que David Justino, logo que tomou posse, decidiu ignorar aquele excelente contributo, justificando que pretendia avançar com a sua própria avaliação. Como se sabe, a partir daí Justino limitou-se a divulgar os resultados dos exames nacionais, escola a escola, para que deles se organizassem rankings. Nada mais», comentam os representantes dos professores.
Também a actual ministra da Educação deu recentemente a entender que estaria a preparar algo, mas adiantando que não haverá soluções a nível central «e terão de ser as escolas a encontrar formas de conseguirem superar as dificuldades».
O sindicato avança com quatro medidas urgentes para as escolas do interior que sofrem de isolamento, como é o caso da de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra. A primeira é a criação de incentivos para a fixação de professores em zonas isoladas e desfavorecidas, como está previsto na lei há 15 anos. Outras medidas passam pela organização de transportes escolares mais directos entre as aldeias e as escolas, tornando menor a duração da viagem e adequando-a aos horários dos alunos, bem como a atribuição de um crédito global de horas acrescido para que as instituições organizem actividades de complemento curricular, salas de estudo e outras actividades para a boa aprendizagem dos alunos.
O SPRC defende ainda o apoio efectivo através de recursos humanos e financeiros para que as escolas desenvolvam os seus projectos específicos de combate ao insucesso e ao abandono escolar. «Alguns têm sido abandonados pelas escolas por não conseguirem autorização do Ministério da Educação ou condições para os desenvolverem», acrescenta.