PS «vitimiza-se» com orçamento chumbado
Os eleitos do PCP acusam a maioria PS da Câmara Municipal de Leiria de preparar um orçamento para 2005 com a intenção de ser chumbado para se «vitimizar» em ano de eleições.
Nem todas as juntas de freguesia foram consultadas pela CM
A maioria socialista da Câmara Municipal de Leiria procurou «forçar» o chumbo do orçamento autárquico de 2005 para se «vitimizar» em ano de eleições, acusaram os eleitos do PCP no distrito, anteontem, em conferência de imprensa.
«Os socialistas é que escolheram este caminho, que começou logo na feitura deste orçamento», afirmou na ocasião o vereador da Câmara Municipal da Marinha Grande João Barros Duarte, classificando o documento como anti-democrático por não terem sido consultadas todas as juntas de freguesia nem a oposição.
«O PS está aliviado com o chumbo do orçamento», declarou o vereador de Leiria Manuel Felgueiras, referindo que o documento contemplava um «aumento brutal» de investimentos sem que houvesse receitas que o suportassem.
Os eleitos criticam ainda as opções estratégicas do Orçamento, nomeadamente o decréscimo do investimento no saneamento dos lugares em benefício de «mais obras de fachada» no centro da cidade.
Para Luís Marques, presidente da Assembleia Municipal da Marinha Grande, este chumbo do orçamento é um «argumento» que o PS vai utilizar para justificar os problemas em ano eleitoral, preferindo «impor opções» políticas em vez de dialogar.
«Uma Câmara que está em minoria numa autarquia deve procurar conciliar os seus interesses com a oposição», afirmou Luís Marques, que criticou a postura do PSD em todo este processo: o vereador deste partido aprovou o documento, enquanto os deputados na Assembleia Municipal votaram contra ou abstiveram-se.
«Os socialistas é que escolheram este caminho, que começou logo na feitura deste orçamento», afirmou na ocasião o vereador da Câmara Municipal da Marinha Grande João Barros Duarte, classificando o documento como anti-democrático por não terem sido consultadas todas as juntas de freguesia nem a oposição.
«O PS está aliviado com o chumbo do orçamento», declarou o vereador de Leiria Manuel Felgueiras, referindo que o documento contemplava um «aumento brutal» de investimentos sem que houvesse receitas que o suportassem.
Os eleitos criticam ainda as opções estratégicas do Orçamento, nomeadamente o decréscimo do investimento no saneamento dos lugares em benefício de «mais obras de fachada» no centro da cidade.
Para Luís Marques, presidente da Assembleia Municipal da Marinha Grande, este chumbo do orçamento é um «argumento» que o PS vai utilizar para justificar os problemas em ano eleitoral, preferindo «impor opções» políticas em vez de dialogar.
«Uma Câmara que está em minoria numa autarquia deve procurar conciliar os seus interesses com a oposição», afirmou Luís Marques, que criticou a postura do PSD em todo este processo: o vereador deste partido aprovou o documento, enquanto os deputados na Assembleia Municipal votaram contra ou abstiveram-se.