«Chegou a hora de uma mudança a sério»
Centenas de pessoas acorreram a Setúbal, no passado dia 22, para participarem na apresentação de Francisco Lopes como primeiro candidato da CDU pelo distrito. Jerónimo de Sousa esteve presente.
Promover uma verdadeira mudança é o propósito da candidatura da CDU
A dois dias da consoada, centenas de comunistas e seus aliados do distrito de Setúbal compareceram à apresentação do primeiro candidato da CDU pelo distrito, Francisco Lopes. O salão encontrava-se completamente cheio e muita gente teve de ouvir as intervenções do átrio de entrada. Mas nem por isso o entusiasmo esmoreceu.
Acompanhado pelo secretário-geral, Jerónimo de Sousa, e por dirigentes e deputados do PCP e do PEV, o candidato da CDU afirmou ter chegado a hora de uma «mudança a sério, de um rumo diferente». É esse propósito que a candidatura da CDU assume, afirmou, sob uma forte salva de palmas.
Lembrando que o distrito de Setúbal viu frustradas perspectivas de desenvolvimento por 28 anos de políticas de direita, Francisco Lopes afirmou que o distrito tinha potencialidades para se desenvolver: «localização geográfica estratégica, trabalhadores qualificados, riquezas naturais e paisagísticas excepcionais, índices de qualidade de vida muito acima da média nacional, fruto de anos de gestão autárquica da CDU». No entanto, não foi o que aconteceu.
Para o candidato da CDU, «Portugal está prisioneiro dos interesses de um reduzido número de grupos económicos e financeiros associados e dependentes das transnacionais que põem em causa o aparelho produtivo». A sua destruição, realçou Francisco Lopes, «cria níveis alarmantes de desemprego», que atinge já 11,6 por cento da população activa (o que representa um aumento de 30 por cento nos últimos dois anos e meio). A existência de 42 mil trabalhadores e jovens à procura do primeiro emprego e a «ameaça a milhares de postos de trabalho no parque da Autoeuropa, na Merloni, na Gestnave, na Alcoa e em outras empresas» são também reflexos da política de direita. Assim como também o é a insuficiência de verbas consagradas à região no Orçamento de Estado para 2005, recentemente aprovado.
Propostas de futuro
Lembrando que «ao longo destes anos foram muitos os protagonistas, sucederam-se ministros e secretários de Estado», que insistiram sempre no mesmo caminho, Francisco Lopes assumiu o compromisso – da CDU – de lutar pelos interesses e aspirações da população do distrito. E enunciou, em seguida, um conjunto de propostas que, a julgar pela reacção da assistência, é do seu agrado e representa os seus interesses.
Entre as medidas de fundo propostas, conta-se a defesa do «desenvolvimento económico e social, a produção de riqueza, a promoção das actividades económicas, a prioridade à actividade produtiva, a adopção de medidas no plano nacional e europeu que travem os processos de deslocalização», entre muitas outras. A valorização do emprego e do trabalho com direitos é outra das prioridades.
Do ponto de vista regional, o candidato defende a valorização das potencialidades do distrito, que se deverá afirmar a sua vocação de «plataforma industrial e logística», valorizando a importância dos portos de Sines, Setúbal e, também, de Lisboa. A afirmação da Península de Setúbal como pólo turístico e a valorização da linha de produtos – da terra e do mar – que contém são outras propostas.
Francisco Lopes afirmou ainda que: «Sabemos o que queremos, assumimos um compromisso que se baseia no que dizemos, no que somos e nas provas dadas.» Provas dadas pelos deputados na Assembleia da República, com um trabalho «qualificado» e «infatigável», na sua ligação aos problemas do distrito, «na sua dimensão de deputados ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País». O candidato destacou ainda o importante papel desempenhado também pelos eleitos no Parlamento Europeu e nas autarquias locais. Depois do candidato, falou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa (em separado).
Acompanhado pelo secretário-geral, Jerónimo de Sousa, e por dirigentes e deputados do PCP e do PEV, o candidato da CDU afirmou ter chegado a hora de uma «mudança a sério, de um rumo diferente». É esse propósito que a candidatura da CDU assume, afirmou, sob uma forte salva de palmas.
Lembrando que o distrito de Setúbal viu frustradas perspectivas de desenvolvimento por 28 anos de políticas de direita, Francisco Lopes afirmou que o distrito tinha potencialidades para se desenvolver: «localização geográfica estratégica, trabalhadores qualificados, riquezas naturais e paisagísticas excepcionais, índices de qualidade de vida muito acima da média nacional, fruto de anos de gestão autárquica da CDU». No entanto, não foi o que aconteceu.
Para o candidato da CDU, «Portugal está prisioneiro dos interesses de um reduzido número de grupos económicos e financeiros associados e dependentes das transnacionais que põem em causa o aparelho produtivo». A sua destruição, realçou Francisco Lopes, «cria níveis alarmantes de desemprego», que atinge já 11,6 por cento da população activa (o que representa um aumento de 30 por cento nos últimos dois anos e meio). A existência de 42 mil trabalhadores e jovens à procura do primeiro emprego e a «ameaça a milhares de postos de trabalho no parque da Autoeuropa, na Merloni, na Gestnave, na Alcoa e em outras empresas» são também reflexos da política de direita. Assim como também o é a insuficiência de verbas consagradas à região no Orçamento de Estado para 2005, recentemente aprovado.
Propostas de futuro
Lembrando que «ao longo destes anos foram muitos os protagonistas, sucederam-se ministros e secretários de Estado», que insistiram sempre no mesmo caminho, Francisco Lopes assumiu o compromisso – da CDU – de lutar pelos interesses e aspirações da população do distrito. E enunciou, em seguida, um conjunto de propostas que, a julgar pela reacção da assistência, é do seu agrado e representa os seus interesses.
Entre as medidas de fundo propostas, conta-se a defesa do «desenvolvimento económico e social, a produção de riqueza, a promoção das actividades económicas, a prioridade à actividade produtiva, a adopção de medidas no plano nacional e europeu que travem os processos de deslocalização», entre muitas outras. A valorização do emprego e do trabalho com direitos é outra das prioridades.
Do ponto de vista regional, o candidato defende a valorização das potencialidades do distrito, que se deverá afirmar a sua vocação de «plataforma industrial e logística», valorizando a importância dos portos de Sines, Setúbal e, também, de Lisboa. A afirmação da Península de Setúbal como pólo turístico e a valorização da linha de produtos – da terra e do mar – que contém são outras propostas.
Francisco Lopes afirmou ainda que: «Sabemos o que queremos, assumimos um compromisso que se baseia no que dizemos, no que somos e nas provas dadas.» Provas dadas pelos deputados na Assembleia da República, com um trabalho «qualificado» e «infatigável», na sua ligação aos problemas do distrito, «na sua dimensão de deputados ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País». O candidato destacou ainda o importante papel desempenhado também pelos eleitos no Parlamento Europeu e nas autarquias locais. Depois do candidato, falou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa (em separado).