Contra privatização de infantários públicos
Cerca de 50 trabalhadores, pais e encarregados de educação concentraram-se em frente ao Ministério da Segurança Social, Família e Criança, na sexta-feira, contra a privatização dos infantários da segurança social. Os manifestantes pretendiam ser recebidos pelo ministro da tutela porque, como afirmou Alcides Teles, do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e dos Açores, «ninguém sabe como está a decorrer o processo de transferência dos infantários».
O sindicalista explicou à agência Lusa que dos cerca de 50 infantários que pertenciam à segurança social, 30 foram privatizados ou entregues a Instituições Particulares de Segurança Sociais (IPSS) nos últimos anos.
Os manifestantes alertam para a diminuição da qualidade e o aumento das mensalidades como consequência da privatização. Por exemplo, um casal com dois filhos que paga actualmente uma mensalidade de 100 euros, num infantário privatizado pagaria 600 euros.
«Há agregados familiares muito carenciados a pagar 3 euros» e que não vão ter condições para pagar mensalidades mais caras», relatou uma das funcionária presentes, Maria de Fátima Saraiva.
Nos cerca de 20 infantários da segurança social existentes, estão cerca de duas mil crianças e trabalham 400 funcionários.
Entretanto, a Confederação das Associações de Pais (Confap) considera que os conselhos executivos de muitas escolas resistem à participação dos encarregados de educação na definição das estratégias formativas. «Muitos deles fecham-se em si próprios e acham que os pais são dispensáveis. Não o dizem por decoro, mas praticam-no militantemente», afirmou à Lusa o presidente da confederação, Albino Almeida.
A Confap afirma que o trabalho dos pais «só agradou» aos conselhos executivos quando contribuiu para melhorar as condições físicas das escolas. «Agora que os pais passaram a uma fase superior, pretendendo definir rumos educativos para os seus filhos, muitos conselhos directivos vêem isso como ameaça ao seu poder», comenta Albino Almeida, acrescentando que os encarregados de educação são «parceiros indispensáveis à elaboração de estratégias e metodologias educativas».
O sindicalista explicou à agência Lusa que dos cerca de 50 infantários que pertenciam à segurança social, 30 foram privatizados ou entregues a Instituições Particulares de Segurança Sociais (IPSS) nos últimos anos.
Os manifestantes alertam para a diminuição da qualidade e o aumento das mensalidades como consequência da privatização. Por exemplo, um casal com dois filhos que paga actualmente uma mensalidade de 100 euros, num infantário privatizado pagaria 600 euros.
«Há agregados familiares muito carenciados a pagar 3 euros» e que não vão ter condições para pagar mensalidades mais caras», relatou uma das funcionária presentes, Maria de Fátima Saraiva.
Nos cerca de 20 infantários da segurança social existentes, estão cerca de duas mil crianças e trabalham 400 funcionários.
Entretanto, a Confederação das Associações de Pais (Confap) considera que os conselhos executivos de muitas escolas resistem à participação dos encarregados de educação na definição das estratégias formativas. «Muitos deles fecham-se em si próprios e acham que os pais são dispensáveis. Não o dizem por decoro, mas praticam-no militantemente», afirmou à Lusa o presidente da confederação, Albino Almeida.
A Confap afirma que o trabalho dos pais «só agradou» aos conselhos executivos quando contribuiu para melhorar as condições físicas das escolas. «Agora que os pais passaram a uma fase superior, pretendendo definir rumos educativos para os seus filhos, muitos conselhos directivos vêem isso como ameaça ao seu poder», comenta Albino Almeida, acrescentando que os encarregados de educação são «parceiros indispensáveis à elaboração de estratégias e metodologias educativas».