Chile julga Pinochet
O juiz Juan Guzman Tapia ordenou, segunda-feira, que o ex-ditador chileno Augusto Pinochet cumprisse prisão domiciliária enquanto aguarda o desfecho do julgamento da «Operação Condor», mas um recurso interposto pela defesa, nessa mesma noite, adiou a medida, a qual deverá ser agora avaliada pelas várias instancias judiciais de recurso.
Pinochet, chefe máximo da ditadura fascista que se viveu no Chile entre 1973 e 1990, está indiciado por uma dezena de crimes, nove de sequestro e um de homicídio qualificado.
Para além destes, os advogados das famílias dos desaparecidos pretendem que o ex-ditador seja julgado pela morte do ex-chefe militar do exército, Carlos Prats, e pela ocultação de contas pessoais no valor de milhões de dólares depositados numa instituição bancária dos EUA.
Este último factor pode vir a revelar-se importante na medida em que o embargo das contas pode permitir, caso Pinochet seja condenado, o ressarcimento material dos familiares das vítimas.
A «Operação Condor» assassinou, nos anos 70 e 80, comunistas, democratas de esquerda e progressistas que, à época, combatiam as ditaduras fascistas da América Latina.
Pinochet, chefe máximo da ditadura fascista que se viveu no Chile entre 1973 e 1990, está indiciado por uma dezena de crimes, nove de sequestro e um de homicídio qualificado.
Para além destes, os advogados das famílias dos desaparecidos pretendem que o ex-ditador seja julgado pela morte do ex-chefe militar do exército, Carlos Prats, e pela ocultação de contas pessoais no valor de milhões de dólares depositados numa instituição bancária dos EUA.
Este último factor pode vir a revelar-se importante na medida em que o embargo das contas pode permitir, caso Pinochet seja condenado, o ressarcimento material dos familiares das vítimas.
A «Operação Condor» assassinou, nos anos 70 e 80, comunistas, democratas de esquerda e progressistas que, à época, combatiam as ditaduras fascistas da América Latina.