Africana recebe Nobel
A queniana Wangari Maathai foi agraciada, sexta-feira da semana passada, em Oslo, na Noruega, com o Prémio Nobel da Paz, tornando-se na primeira mulher africana a receber o galardão.
Activista na defesa do meio ambiente, Maathai não deixou de sublinhar a importância do Nobel no fortalecimento da luta em prol do «desenvolvimento sustentado, a democracia e a paz» e para que estes valores sejam inseparáveis.
Maathai dedicou o Nobel da Paz a todos os que «trabalham em silêncio a favor do ambiente, da liberdade e dos direitos humanos», reservando também um papel de destaque para as mulheres e as causas associadas à assunção de um papel de igualdade no seio das sociedades modernas.
A laureada afirmou ainda que «a indústria e as instituições internacionais têm de compreender que a justiça económica, a equidade política e a integridade ecológica têm um valor acima dos lucros a qualquer preço», apontando a carência, escassez e depauperação dos recursos naturais como um dos principais factores na base dos conflitos no continente africano e no Médio Oriente.
No dia anterior à entrega do Nobel da Paz, em conferência de imprensa, Maathai criticou severamente a «guerra ao terrorismo mundial» empreendida pelos EUA considerando que «é preciso encontrar métodos melhores do que as armas para resolver os conflitos».
Entre votos de resolução pacífica da situação no Médio Oriente, Maathai concluiu que «sem paz não poderá haver progresso no Iraque. É impossível que o país possa tirar proveito dos seus recursos naturais sem paz, nem democracia».
Activista na defesa do meio ambiente, Maathai não deixou de sublinhar a importância do Nobel no fortalecimento da luta em prol do «desenvolvimento sustentado, a democracia e a paz» e para que estes valores sejam inseparáveis.
Maathai dedicou o Nobel da Paz a todos os que «trabalham em silêncio a favor do ambiente, da liberdade e dos direitos humanos», reservando também um papel de destaque para as mulheres e as causas associadas à assunção de um papel de igualdade no seio das sociedades modernas.
A laureada afirmou ainda que «a indústria e as instituições internacionais têm de compreender que a justiça económica, a equidade política e a integridade ecológica têm um valor acima dos lucros a qualquer preço», apontando a carência, escassez e depauperação dos recursos naturais como um dos principais factores na base dos conflitos no continente africano e no Médio Oriente.
No dia anterior à entrega do Nobel da Paz, em conferência de imprensa, Maathai criticou severamente a «guerra ao terrorismo mundial» empreendida pelos EUA considerando que «é preciso encontrar métodos melhores do que as armas para resolver os conflitos».
Entre votos de resolução pacífica da situação no Médio Oriente, Maathai concluiu que «sem paz não poderá haver progresso no Iraque. É impossível que o país possa tirar proveito dos seus recursos naturais sem paz, nem democracia».