Sampaio deve demitir o Governo
Jorge Sampaio deve demitir o Governo, defende o PCP, depois da demissão do ministro Henrique Chaves por falta «de lealdade e de verdade» de Santana Lopes.
«Este Governo nunca devia ter tomado funções», diz Bruno Dias
«O Presidente da República, ao decidir empossar este Governo, tomou uma decisão lamentável. Torna-se urgente que retire as conclusões que são necessárias e convoque eleições antecipadas. É a nossa reivindicação, que reiteramos», afirmou à imprensa Bruno Dias, deputado do PCP na Assembleia da República.
O dirigente comunista considera que «é muito grave» que um membro do Governo «testemunhe que a própria actuação do Governo é um factor de instabilidade para a vida dos portugueses». «A vida está a demonstrar que este Governo nunca devia ter tomado funções e tem que sair o mais depressa possível», sublinhou Bruno Dias.
Henrique Chaves pediu a demissão, no domingo, do cargo de ministro da Juventude, Desporto e Reabilitação, quatro dias depois de transitar das funções de ministro Adjunto do primeiro-ministro.
Num comunicado enviado à agência Lusa, Henrique Chaves argumenta que se demite devido a uma «grave inversão dos valores de lealdade e verdade» e afirma que o Executivo de Santana Lopes funciona «sem uma relação de lealdade entre as pessoas». O dirigente refere ainda que não concebe «o exercício de qualquer missão privada ou pública, sem o mínimo de estabilidade e coordenação».
Na segunda-feira de manhã, o primeiro-ministro Pedro Santana Lopes foi recebido por Jorge Sampaio no Palácio de Belém. Na altura, foi agendado um novo encontro para o dia de ontem, quarta-feira, com o objectivo de «fazer a análise da situação e das propostas para a resolver», segundo declarações de Santana Lopes.
O Presidente da República recusa-se a comentar este caso.
O dirigente comunista considera que «é muito grave» que um membro do Governo «testemunhe que a própria actuação do Governo é um factor de instabilidade para a vida dos portugueses». «A vida está a demonstrar que este Governo nunca devia ter tomado funções e tem que sair o mais depressa possível», sublinhou Bruno Dias.
Henrique Chaves pediu a demissão, no domingo, do cargo de ministro da Juventude, Desporto e Reabilitação, quatro dias depois de transitar das funções de ministro Adjunto do primeiro-ministro.
Num comunicado enviado à agência Lusa, Henrique Chaves argumenta que se demite devido a uma «grave inversão dos valores de lealdade e verdade» e afirma que o Executivo de Santana Lopes funciona «sem uma relação de lealdade entre as pessoas». O dirigente refere ainda que não concebe «o exercício de qualquer missão privada ou pública, sem o mínimo de estabilidade e coordenação».
Na segunda-feira de manhã, o primeiro-ministro Pedro Santana Lopes foi recebido por Jorge Sampaio no Palácio de Belém. Na altura, foi agendado um novo encontro para o dia de ontem, quarta-feira, com o objectivo de «fazer a análise da situação e das propostas para a resolver», segundo declarações de Santana Lopes.
O Presidente da República recusa-se a comentar este caso.