Contra uma política de exploração e injustiça
A JCP está a promover em todo o País uma campanha de defesa dos direitos dos jovens trabalhadores intitulada: «Basta! Somos trabalhadores, não somos escravos!».
O Governo fez a sua escolha: governar para os mais ricos e poderosos
Entretanto, inserido na campanha dos jovens comunistas, em visita à empresa LEAR, Valongo, realizada na passada semana, Bruno Dias, deputado do PCP na Assembleia da República, denunciou que os problemas dos jovens trabalhadores não são uma fatalidade, antes resultam da política deste Governo.
«O Governo fez a sua escolha: governar para os mais ricos e poderosos. Por isso leva por diante esta ofensiva sem precedentes contra os trabalhadores, em que os jovens são os mais afectados», afirmou o deputado comunista, sublinhando que o Executivo de direita «procura fazer crer às novas gerações que o emprego não é um direito, mas sim um privilégio, apenas ao alcance de alguns. Apresenta-se o emprego estável como coisa ultrapassada, e até desligada das aspirações dos mais jovens, com a conversa de que “um emprego não é para toda a vida”. Introduz-se o clima de crise financeira e económica (cujos os responsáveis são os sucessivos governos) para justificar os baixos salários e a perda do poder de compra».
Segundo Bruno Dias, é neste quadro de profunda ofensiva ideológica que o Governo vai criando as condições para o aumento da precariedade e do trabalho incerto, em particular para os jovens que já são os mais afectados. «Veja-se a repetição sem limites dos contratos a prazo, os falsos recibos verdes, o trabalho à obra e à peça», continuou, dando ainda como exemplo o ataque ao estatuto do trabalhador estudante e as perseguições aos direitos colectivos dos trabalhadores, designadamente o direito à acção sindical nas empresas e das comissões de trabalhadores.
«Em todos estes ataques aos direitos dos jovens trabalhadores, o argumento do Governo foi sempre o mesmo: uma suposta maior competitividade, melhor preparação das empresas. Pois ai estão os factos a desmentir o Governo: o desemprego mais alto dos últimos seis anos, a ultrapassar o meio milhão que tínhamos há meses», concluiu o deputado do PCP.
«O Governo fez a sua escolha: governar para os mais ricos e poderosos. Por isso leva por diante esta ofensiva sem precedentes contra os trabalhadores, em que os jovens são os mais afectados», afirmou o deputado comunista, sublinhando que o Executivo de direita «procura fazer crer às novas gerações que o emprego não é um direito, mas sim um privilégio, apenas ao alcance de alguns. Apresenta-se o emprego estável como coisa ultrapassada, e até desligada das aspirações dos mais jovens, com a conversa de que “um emprego não é para toda a vida”. Introduz-se o clima de crise financeira e económica (cujos os responsáveis são os sucessivos governos) para justificar os baixos salários e a perda do poder de compra».
Segundo Bruno Dias, é neste quadro de profunda ofensiva ideológica que o Governo vai criando as condições para o aumento da precariedade e do trabalho incerto, em particular para os jovens que já são os mais afectados. «Veja-se a repetição sem limites dos contratos a prazo, os falsos recibos verdes, o trabalho à obra e à peça», continuou, dando ainda como exemplo o ataque ao estatuto do trabalhador estudante e as perseguições aos direitos colectivos dos trabalhadores, designadamente o direito à acção sindical nas empresas e das comissões de trabalhadores.
«Em todos estes ataques aos direitos dos jovens trabalhadores, o argumento do Governo foi sempre o mesmo: uma suposta maior competitividade, melhor preparação das empresas. Pois ai estão os factos a desmentir o Governo: o desemprego mais alto dos últimos seis anos, a ultrapassar o meio milhão que tínhamos há meses», concluiu o deputado do PCP.