Eleições ilegais na PSP
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) denunciou a existência de ameaças por parte de chefias aos profissionais que decidiram não votar, quinta-feira, da passada semana, nas eleições para as comissões partidárias da PSP. «Há ameaças feitas na PSP em relação a colegas que não vão votar», afirmou no mesmo dia Alberto Torres, presidente da ASPP, em conferência de imprensa, realizada no Porto.
Estas são as primeiras eleições para as comissões partidárias na PSP, órgão que terá como função pronunciar-se sobre os recursos dos agentes que entendam não estar a ser bem avaliados. Neste sentido, Alberto Torres afirmou que, por se tratarem de «eleições ilegais», nos próximos dias entrará nos tribunais uma acção judicial requerendo a nulidade das mesmas. Entre as razões que levam os profissionais da PSP a considerar o acto ilegal estão o «incumprimento» das orientações eleitorais emanadas pela própria Direcção Nacional da PSP, marcações e adiamentos das eleições «sem justificação aceitável» e votos por correspondência «retidos desde Julho».
«Os votos por correspondência para a primeira data das eleições (27 de Julho) andam de mão em mão dentro da PSP, não se sabendo se tem havido violação dos mesmos», disse Alberto Torres. A ASPP afirmou estar contra estas comissões, que surgem na sequência da criação de um novo método de avaliação aos profissionais da PSP, que está em vigor.
Para a associação, este novo método de avaliação, que arrancou em Agosto, «não faz sentido», uma vez que, «através dos comandos, já é feita uma avaliação aos agentes por via disciplinar». «Não se justifica a avaliações de serviço quando temos um regulamento disciplinar», disse, acrescentando que os agentes, quando cometem algum erro no exercício das suas funções, são punidos disciplinarmente e se se tratarem de «faltas muito graves» são punidos judicialmente.
A ASPP considera que este processo de avaliação «torna-se campo fértil para descontentamentos, desentendimentos e perseguições». «Há mesmo responsáveis na hierarquia policial que já intimidam alguns profissionais da PSP, usando a avaliação de funções como arma de arremesso contra profissionais que, no dia a dia, cumprem rigorosamente todas as missões de serviço que lhes são atribuídas», acrescenta a ASPP.
Estas são as primeiras eleições para as comissões partidárias na PSP, órgão que terá como função pronunciar-se sobre os recursos dos agentes que entendam não estar a ser bem avaliados. Neste sentido, Alberto Torres afirmou que, por se tratarem de «eleições ilegais», nos próximos dias entrará nos tribunais uma acção judicial requerendo a nulidade das mesmas. Entre as razões que levam os profissionais da PSP a considerar o acto ilegal estão o «incumprimento» das orientações eleitorais emanadas pela própria Direcção Nacional da PSP, marcações e adiamentos das eleições «sem justificação aceitável» e votos por correspondência «retidos desde Julho».
«Os votos por correspondência para a primeira data das eleições (27 de Julho) andam de mão em mão dentro da PSP, não se sabendo se tem havido violação dos mesmos», disse Alberto Torres. A ASPP afirmou estar contra estas comissões, que surgem na sequência da criação de um novo método de avaliação aos profissionais da PSP, que está em vigor.
Para a associação, este novo método de avaliação, que arrancou em Agosto, «não faz sentido», uma vez que, «através dos comandos, já é feita uma avaliação aos agentes por via disciplinar». «Não se justifica a avaliações de serviço quando temos um regulamento disciplinar», disse, acrescentando que os agentes, quando cometem algum erro no exercício das suas funções, são punidos disciplinarmente e se se tratarem de «faltas muito graves» são punidos judicialmente.
A ASPP considera que este processo de avaliação «torna-se campo fértil para descontentamentos, desentendimentos e perseguições». «Há mesmo responsáveis na hierarquia policial que já intimidam alguns profissionais da PSP, usando a avaliação de funções como arma de arremesso contra profissionais que, no dia a dia, cumprem rigorosamente todas as missões de serviço que lhes são atribuídas», acrescenta a ASPP.