Contra a privatização da saúde
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos manifestou-se contra o aumento das taxas moderadoras e a degradação dos serviços prestadores de cuidados de saúde.
Todos os ministros da saúde têm desvirtuado a Lei de Bases do SNS
Em conferência de imprensa, realizada na passada semana, na Casa do Alentejo, em Lisboa, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), enaltecendo os 25 anos do Serviço Nacional da Saúde (SNS), recordou que foi a Revolução dos Cravos que permitiu o acesso aos cuidados primários e hospitalares de saúde.
Passados 25 anos, «os portugueses poderão perder um bem inestimável se os principais detractores do SNS não forem coagidos a abandonar os seus propósitos, que são, obviamente, a privatização deste serviço», alerta o MUSP, sublinhando que «há forças políticas e sociais com dinâmica e capacidade mobilizadora das populações para que o SNS continue a prestar a sua função», vontade contrária à dos governos PS e PSD/CDS-PP.
Ao fazerem uma abordagem deste tema, o MUSP constatou que praticamente todos os ministros da saúde, a partir de 1980, têm desvirtuado a Lei de Bases do SNS, em benefício dos interesses dos privados. «A saúde é um negócio muito rentável para os grupos económicos do ramo, com vantagem acrescida da quase inexistência de concorrência no sector e sem riscos», ressalva o movimento defendendo a medicina preventiva.
Neste sentido, o MUSP, onde estão inseridas várias Comissões e Associações de Utentes de Saúde, considera importante que estas exijam melhor saúde nas mais diversas valências - desde centros de saúde, hospitais, até à dotação de um número conveniente nestes de profissionais: médicos, enfermeiros, profissionais de diagnóstico e outras terapias, com as qualificações necessárias do ponto de vista técnico e humano.
Sobre o aumento das taxas moderadoras, que o Governo pretende implementar, o MUSP, manifestando-se contra a lógica do utilizador/pagador, refere a necessidade de serem ultrapassadas as discrepâncias nas comparticipações atribuídas aos utentes do SNS e da ADSE em termos de medicamentos, meios auxiliares de diagnóstico, próteses, entre outras.
Passados 25 anos, «os portugueses poderão perder um bem inestimável se os principais detractores do SNS não forem coagidos a abandonar os seus propósitos, que são, obviamente, a privatização deste serviço», alerta o MUSP, sublinhando que «há forças políticas e sociais com dinâmica e capacidade mobilizadora das populações para que o SNS continue a prestar a sua função», vontade contrária à dos governos PS e PSD/CDS-PP.
Ao fazerem uma abordagem deste tema, o MUSP constatou que praticamente todos os ministros da saúde, a partir de 1980, têm desvirtuado a Lei de Bases do SNS, em benefício dos interesses dos privados. «A saúde é um negócio muito rentável para os grupos económicos do ramo, com vantagem acrescida da quase inexistência de concorrência no sector e sem riscos», ressalva o movimento defendendo a medicina preventiva.
Neste sentido, o MUSP, onde estão inseridas várias Comissões e Associações de Utentes de Saúde, considera importante que estas exijam melhor saúde nas mais diversas valências - desde centros de saúde, hospitais, até à dotação de um número conveniente nestes de profissionais: médicos, enfermeiros, profissionais de diagnóstico e outras terapias, com as qualificações necessárias do ponto de vista técnico e humano.
Sobre o aumento das taxas moderadoras, que o Governo pretende implementar, o MUSP, manifestando-se contra a lógica do utilizador/pagador, refere a necessidade de serem ultrapassadas as discrepâncias nas comparticipações atribuídas aos utentes do SNS e da ADSE em termos de medicamentos, meios auxiliares de diagnóstico, próteses, entre outras.