Reivindicações justas
No encontro com o PCP houve coincidência de pontos de vista. Aumentos salariais, justiça fiscal e defesa do Serviço Nacional de Saúde estão no centro das preocupações comuns.
As exigências dos trabalhadores ganharão expressão pública
Para apresentar a sua política reivindicativa para o próximo ano, a CGTP-IN solicitou reuniões com direcções partidárias e grupos parlamentares. Anteontem, uma delegação encabeçada por Manuel Carvalho da Silva e que integrou ainda Amável Alves, Deolinda Machado e Carlos Trindade, foi recebida no centro de trabalho da Rua Soeiro Pereira Gomes pelo secretário-geral do PCP e por Jerónimo de Sousa, da Comissão Política.
Aos jornalistas, no final do encontro, o secretário-geral da CGTP-IN disse que houve «coincidência nos pontos de vista, a nível das preocupações gerais», quer quanto à situação do País, quer no que refere às propostas e reivindicações da central. Como «a crise não é para todos», já que «nunca a banca deu tantos lucros», enquanto «a pobreza aumenta, os salários desvalorizam-se», será «inevitável que as reivindicações venham ao de cima».
Revelou haver igualmente «consonância quanto ao processo em curso, para desarmar os serviços públicos» e no que toca à campanha ameaçando o Serviço Nacional de Saúde.
Bagão na TV
Carlos Carvalhas informou que foi abordada a comunicação que o ministro das Finanças fizera na véspera, a propósito do estado das Finanças. «Pela nossa parte, afirmámos que foi uma declaração com voz muito doce, mas bafienta, procurando criar um clima psicológico no sentido de fazer pagar os custos de uma política errada e injusta aos mesmos de sempre. Percebe-se que para quem ganha entre 800 e mil e tal contos, como os ministros e assessores deste Governo, a política de concentração da riqueza deve prosseguir.»
«O problema do défice resulta não só das despesas, mas também das receitas», alertou o dirigente comunista, recordando que, «porque Governo conduziu este país à recessão económica, temos hoje um problema de receitas que determina um défice e cria condicionamentos à despesa». Tal situação «é resultado de uma política errada e da evasão fiscal» e, «quanto a esta matéria, não há medidas, a não ser declarações muito vagas».
Aos jornalistas, no final do encontro, o secretário-geral da CGTP-IN disse que houve «coincidência nos pontos de vista, a nível das preocupações gerais», quer quanto à situação do País, quer no que refere às propostas e reivindicações da central. Como «a crise não é para todos», já que «nunca a banca deu tantos lucros», enquanto «a pobreza aumenta, os salários desvalorizam-se», será «inevitável que as reivindicações venham ao de cima».
Revelou haver igualmente «consonância quanto ao processo em curso, para desarmar os serviços públicos» e no que toca à campanha ameaçando o Serviço Nacional de Saúde.
Bagão na TV
Carlos Carvalhas informou que foi abordada a comunicação que o ministro das Finanças fizera na véspera, a propósito do estado das Finanças. «Pela nossa parte, afirmámos que foi uma declaração com voz muito doce, mas bafienta, procurando criar um clima psicológico no sentido de fazer pagar os custos de uma política errada e injusta aos mesmos de sempre. Percebe-se que para quem ganha entre 800 e mil e tal contos, como os ministros e assessores deste Governo, a política de concentração da riqueza deve prosseguir.»
«O problema do défice resulta não só das despesas, mas também das receitas», alertou o dirigente comunista, recordando que, «porque Governo conduziu este país à recessão económica, temos hoje um problema de receitas que determina um défice e cria condicionamentos à despesa». Tal situação «é resultado de uma política errada e da evasão fiscal» e, «quanto a esta matéria, não há medidas, a não ser declarações muito vagas».