Defender o sector ferroviário
A Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP exige que se inverta a tendência de desmembramento do sector ferroviário, defendendo-o como «elemento fundamental de um verdadeiro sistema de transportes ao serviço do País».
Para isso, defendem os comunistas de Setúbal, há que parar com a redução dos postos de trabalho, modernizar rapidamente as infra-estruturas e assegurar a «perfeita complementaridade com os restantes modos de transporte». A DORS defende ainda a que a ponte Barreiro-Chelas contemple os modos de transporte rodoviário e ferroviário, «de modo a melhorar a ligação entre as duas margens».
A adopção destas medidas significaria uma clara inversão da política seguida até aqui pelos sucessivos governos, que desmembraram o essencial do sector. Na CP, prossegue o abate do material circulante, enquanto a EMEF continua a ser prejudicada pela CP ao nível dos preços dos serviços prestados. As alterações de horários fazem pairar agora sobre 400 trabalhadores (só na Península de Setúbal) a incerteza do futuro. A Refer continua a não cumprir cabalmente a sua missão, estando a modernização das linhas a ser feita a «conta gotas», denuncia o PCP. Quanto à Soflusa, que finalmente disponibilizou os tão reivindicados catamarans, pretende reduzir tripulações (podendo pôr em causa a segurança da navegação), a par de um aumento de 24 por cento do preço das viagens.
Para isso, defendem os comunistas de Setúbal, há que parar com a redução dos postos de trabalho, modernizar rapidamente as infra-estruturas e assegurar a «perfeita complementaridade com os restantes modos de transporte». A DORS defende ainda a que a ponte Barreiro-Chelas contemple os modos de transporte rodoviário e ferroviário, «de modo a melhorar a ligação entre as duas margens».
A adopção destas medidas significaria uma clara inversão da política seguida até aqui pelos sucessivos governos, que desmembraram o essencial do sector. Na CP, prossegue o abate do material circulante, enquanto a EMEF continua a ser prejudicada pela CP ao nível dos preços dos serviços prestados. As alterações de horários fazem pairar agora sobre 400 trabalhadores (só na Península de Setúbal) a incerteza do futuro. A Refer continua a não cumprir cabalmente a sua missão, estando a modernização das linhas a ser feita a «conta gotas», denuncia o PCP. Quanto à Soflusa, que finalmente disponibilizou os tão reivindicados catamarans, pretende reduzir tripulações (podendo pôr em causa a segurança da navegação), a par de um aumento de 24 por cento do preço das viagens.