Constituição divide socialistas
O ex-primeiro ministro socialista francês, Laurent Fabius, declarou que a sua «inclinação natural» é a de «votar contra» o projecto de Constituição Europeia. O número dois do Partido Socialista francês, convidado do programa «Grande júri» da RTL-Le Monde -LCI, no domingo, reafirmou que a «prioridade» é, na sua opinião, clarificar «a questão do emprego e das deslocalizações». «Não encontro neste tratado algo que permita mudar de política» nestes domínios, disse.
Já quinta-feira da passada semana, Fabius condicionou um voto favorável à obtenção pelo presidente francês Jacques Chirac, junto dos seus parceiros europeus, e antes do referendo, de uma reorientação da política europeia para o emprego e contra as deslocalizações. Formulou quatro pedidos: aumento do orçamento europeu, harmonização fiscal contra as deslocalizações, política económica coordenada ao serviço do emprego e preservação dos serviços públicos.
Esta posição acentuou as divisões no seio dos socialistas franceses, entre partidários e adversários desta Constituição, podendo estes últimos ser maioritários no seio do partido.
Já quinta-feira da passada semana, Fabius condicionou um voto favorável à obtenção pelo presidente francês Jacques Chirac, junto dos seus parceiros europeus, e antes do referendo, de uma reorientação da política europeia para o emprego e contra as deslocalizações. Formulou quatro pedidos: aumento do orçamento europeu, harmonização fiscal contra as deslocalizações, política económica coordenada ao serviço do emprego e preservação dos serviços públicos.
Esta posição acentuou as divisões no seio dos socialistas franceses, entre partidários e adversários desta Constituição, podendo estes últimos ser maioritários no seio do partido.