Powell ficou em casa
Milhares de pessoas desfilaram na sexta-feira, em Atenas, contra a anunciada presença do secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, no enceramento dos Jogos Olímpicos.
A manifestação, convocada pelo Partido Comunista Grego (KKE). a que se juntaram movimentos antiguerra, partiu da Universidade, em pleno centro, e cumpriu um percurso de dois quilómetros até chegar perto embaixada dos Estados Unidos. Aí, um forte dispositivo policial interveio sobre os manifestantes, usando bombas de gás lacrimogénio e provocando confrontos de que resultaram dois feridos.
Os protestos, que também ocorrem noutros pontos da Grécia, designadamente nas cidades olímpicas de Salónica e Patras, continuaram durante a noite junto à Acrópole, onde os comunistas colocaram uma enorme faixa com a inscrição em inglês «Powell Killer Go Home» (Powell assassino vai para casa).
Na manhã do dia seguinte, o departamento de Estado em Washington, anunciava o cancelamento da viagem de Powell, evocando uma agenda sobrecarregada. A notícia foi recebida na Grécia com uma vitória dos que condenam a guerra no Iraque e a política imperialista norte-americana.
Apesar de o porta-voz do departamento de Estado ter negado qualquer ligação com as manifestações da véspera, altos funcionários norte-americanos admitiram que a viagem poderia provocar importantes tumultos na Grécia. «A última coisa que desejávamos era criar complicações com uma viagem que poderia diminuir o êxito [dos Jogos Olímpicos]», afirmou um funcionário citado por Agências Internacionais.
Recorde-se que já em Outubro de 2003, Powell fora forçado a adiar uma deslocação a Atenas, face à convocação de poderosas manifestações.
Para o KKE, «a maioria do povo grego contesta e condena a política norte-americana no Iraque (...), ninguém queria a presença de Powell durante os jogos. E esta indignação teve um papel decisivo no adiamento da sua visita, afirmou Dimitris Arvanitakis, responsável pela organização comunista em Atenas, citado na edição de sábado do diário francês Le Monde.
A manifestação, convocada pelo Partido Comunista Grego (KKE). a que se juntaram movimentos antiguerra, partiu da Universidade, em pleno centro, e cumpriu um percurso de dois quilómetros até chegar perto embaixada dos Estados Unidos. Aí, um forte dispositivo policial interveio sobre os manifestantes, usando bombas de gás lacrimogénio e provocando confrontos de que resultaram dois feridos.
Os protestos, que também ocorrem noutros pontos da Grécia, designadamente nas cidades olímpicas de Salónica e Patras, continuaram durante a noite junto à Acrópole, onde os comunistas colocaram uma enorme faixa com a inscrição em inglês «Powell Killer Go Home» (Powell assassino vai para casa).
Na manhã do dia seguinte, o departamento de Estado em Washington, anunciava o cancelamento da viagem de Powell, evocando uma agenda sobrecarregada. A notícia foi recebida na Grécia com uma vitória dos que condenam a guerra no Iraque e a política imperialista norte-americana.
Apesar de o porta-voz do departamento de Estado ter negado qualquer ligação com as manifestações da véspera, altos funcionários norte-americanos admitiram que a viagem poderia provocar importantes tumultos na Grécia. «A última coisa que desejávamos era criar complicações com uma viagem que poderia diminuir o êxito [dos Jogos Olímpicos]», afirmou um funcionário citado por Agências Internacionais.
Recorde-se que já em Outubro de 2003, Powell fora forçado a adiar uma deslocação a Atenas, face à convocação de poderosas manifestações.
Para o KKE, «a maioria do povo grego contesta e condena a política norte-americana no Iraque (...), ninguém queria a presença de Powell durante os jogos. E esta indignação teve um papel decisivo no adiamento da sua visita, afirmou Dimitris Arvanitakis, responsável pela organização comunista em Atenas, citado na edição de sábado do diário francês Le Monde.