Adeus Atenas até Pequim

Foi o cair do pano de uns Jogos Olímpicos que deixaram uma forte e positiva impressão no mundo inteiro. As opiniões, em todos os planos, contrariando algumas previsões e receios iniciais, convergem no elogio à organização destas Olimpíadas, que chega mesmo a ser considerada irrepreensível.
Dezassete dias depois do seu início, no domingo, dia 29 de Agosto, na festa da despedida, a luz, a música e a dança voltaram a marcar presença num espectáculo de grande beleza que acabou por ser, também, para os atletas, o anúncio de um desejo chamado Pequim.
É para aí, dentro de quatro anos, que todos os olhos estão postos, encerrando a vontade de superar novas fasquias e etapas. Para trás ficam novos máximos e recordes alcançados numas Olimpíadas que significaram, neste regresso a Atenas, um retorno às origens, onde nasceram (Grécia Antiga) e à cidade que serviu de palco aos primeiros Jogos da Era Moderna, em 1896.
A delegação olímpica portuguesa trouxe três medalhas da Grécia (prata para Sérgio Paulinho e Francis Obikwelu e bronze para Rui Silva), num desempenho global onde os motivos de satisfação e alegria não foram suficientes para suplantar a desilusão por algumas prestações nada bem sucedidas, como foi o caso do futebol.


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