Alú Aljánov, o candidato apoiado por Moscovo e até agora ministro do Interior da Chechénia, venceu as eleições presidenciais naquela república do Cáucaso com cerca de 74 por cento dos votos.
Ao ser reconhecido vencedor, Aljánov afirmou à agência russa Itar-Tass que não tenciona negociar com o «presidente» separatista Aslan Masjadov, pois considera que tanto os independentistas como o islamismo radical «não têm futuro» na república.
O presidente eleito afirmou ainda que os extremistas «podem matar ou pôr bombas, mas a vontade do povo atirou-os para o caixote do lixo da história e Masjadov escolheu esse caminho sozinho. Os discursos sobre a legitimidade imaginária de Masjadov não têm sentido».
Aljánov substitui no cargo o presidente Ajmad Kadírov, assassinado num atentado à bomba no passado dia 9 de Maio.