A solidariedade com os presos palestinianos que estão em greve de fome nas prisões israelitas não cessa de aumentar. Segundo o periódico israelita Haaretz, centenas de pessoas manifestaram-se no domingo junto às três prisões israelitas em apoio à greve de fome dos palestinianos. Segundo o mesmo jornal, as manifestações contaram com a participação de israelitas, palestinianos e militantes de organizações de esquerda de diversos países europeus. Confrontadas com o aumento da solidariedade com os presos (estima-se que a maioria dos 8 mil palestinianos presos em Israel tenha aderido à greve), as autoridades israelitas lançaram uma campanha de repressão para forçar os presos a terminar com o jejum. As autoridades penitenciárias retiraram cigarros, jornais, rádios, televisores e todos os líquidos – à excepção da água – e proibiram as visitas de familiares e advogados. Além disso, os prisioneiros considerados como os dirigentes da greve foram isolados dos restantes.