Com as mãos no fogo
Segundo os dados revelados por um relatório da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) da ONU, cerca de 95 por cento dos incêndios são motivados directamente pela mão humana.
O documento divulgado à imprensa indica que em 2003 arderam, só na Europa, 700 mil hectares de floresta, valor que ao nível global, para o ano de 2002, aumenta para os 350 milhões de hectares, uma área do tamanho da Índia.
Na base deste cenário catastrófico estão, de acordo com a FAO, actividades criminosas e o uso não controlado do fogo na agricultura, usado para limpeza de terrenos, para plantação ou caça.
Algumas das medidas aconselhadas por este organismo passam por uma maior e mais qualificada intervenção estatal, mas também pelo envolvimento das populações ao nível local.
A par da educação ambiental e sensibilização para a importância da conservação dos recursos naturais do planeta, a FAO considera que o envolvimento das populações na partilha dos rendimentos provenientes da floresta influenciam decisivamente a prevenção e combate às chamas.
O exemplo mais expressivo desta realidade é o de uma aldeia na China onde os incêndios não controlados não deflagram há já três décadas e meia, fruto de uma política que beneficia os habitantes com os rendimentos da silvicultura local.
O documento divulgado à imprensa indica que em 2003 arderam, só na Europa, 700 mil hectares de floresta, valor que ao nível global, para o ano de 2002, aumenta para os 350 milhões de hectares, uma área do tamanho da Índia.
Na base deste cenário catastrófico estão, de acordo com a FAO, actividades criminosas e o uso não controlado do fogo na agricultura, usado para limpeza de terrenos, para plantação ou caça.
Algumas das medidas aconselhadas por este organismo passam por uma maior e mais qualificada intervenção estatal, mas também pelo envolvimento das populações ao nível local.
A par da educação ambiental e sensibilização para a importância da conservação dos recursos naturais do planeta, a FAO considera que o envolvimento das populações na partilha dos rendimentos provenientes da floresta influenciam decisivamente a prevenção e combate às chamas.
O exemplo mais expressivo desta realidade é o de uma aldeia na China onde os incêndios não controlados não deflagram há já três décadas e meia, fruto de uma política que beneficia os habitantes com os rendimentos da silvicultura local.