Três dias sobre o palco
CENDREV
«Autos da Revolução»
Com base em trechos não adaptados de textos de António Lobo Antunes, a peça conta os relatos cruzados de sete personagens cuja vida é trivial, sem heroísmos, refugiados no anonimato dum quotidiano repleto de contradições.
Um carregador de mudanças, um tenente-coronel do exército, um militante maoista, uma criada, uma camponesa empregada numa quinta, uma burguesa religiosa e um patrão, compõem uma trama que se desenrola em torno do ponto de vista singular que cada personagem têm sobre a Revolução de Abril e o modo como as mudanças sociais crescentes se impõem, ou não, na vida de todos os dias.
A Menina dos Meus Olhos e Avanteatro
«A Padeira de Aljubarrota»
Um espectáculo que mistura componentes cada vez mais complementares da expressão dramática como a representação, a dança e os audiovisuais.
Esta co-produção, entre a companhia A Menina dos Meus Olhos e o Avanteatro, não pretende ser um relato temporal da personagem e dos eventos que rodeiam a história da padeira de Aljubarrota.
Antes, pegando nessa mesma história, aborda um tema sempre actual como o da condição feminina e os séculos de escravatura e subalternidade a que as mulheres têm sido votadas.
Teatro dos Aloés
«A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade»
Estreada em Portugal em Janeiro de 1974, esta peça foi uma brecha na muralha fascista.
A história relata a luta de uma mulher para resgatar o seu esposo das garras do exército do imperador.
Cedo se apercebe que o seu marido já está morto mas, mesmo assim, aceita um perigoso desafio: provar que um daqueles soldados é o seu homem.
Coadjuvada por um voluntário sequioso de abandonar a vida castrense e por dois oficiais, Fan Chin-Ting rebate argumentos contra a muralha. O final expressa a revolta da mulher que lança a grande imprecação contra a muralha.
Fio D’Azeite
«Novas Histórias de D. Roberto»
Depois de ter apresentado «O Barbeiro» e «A Princesa», a Fio D’Azeite traz-nos «A Tourada» e «O Bolo Refolhado», duas histórias integradas em «Novas Histórias de D. Roberto».
O espectáculo recupera a tradição dos contos populares recriados por marionetas, onde as personagens, ora fantásticas ora terráqueas, vão da camponesa simples ao dragão, aos mágicos e aos inefáveis príncipe e princesa.
As patranhas, truques e artimanhas saltam da boca dos bonecos, que numa representação para todas as idades ainda são capazes de deixar uma breve lição.
Fio D’Azeite
«O Gato Cantor – Segundo Andamento»
Um espectáculo vocacionado para os mais novos, onde a música e a harmonia do canto lírico se cruzam com a representação.
Cantigas de encantar interpretadas pela personagem da cantora lírica desfiam a meada de uma história que desvia o famoso Gato das Botas do seu contexto original.
Uma constante interligação entre diversas valências artísticas, num vai-e-vem permanente de histórias que prometem encantar os mais pequenos.
Teatro Extremo
«Velho palhaço precisa-se»
Três personagens cujo ponto comum é serem velhos profissionais das artes circenses encontram-se na mesma sala para prestarem uma audição.
Perante a oportunidade de alcançar trabalho, os palhaços desta peça revivem em conjunto o passado, cujas tropelias ainda constituem a razão de viver de cada um.
Um espectáculo repleto de humor e sarcasmo, com um final que não acaba em bem para os que ganham a vida a fazer rir os outros.
Cooperativa Cultural PIA
«Sima Meta Morfosis»
Expressão do teatro de rua, a «Sima Meta Morfosis» conduz-nos a um mundo fantástico de personagens enigmáticas, seres estranhos que se transformam, reproduzem e morrem.
As criaturas, semi-humanas, semi-insectos, passam pelas diversas fases do ciclo da vida através das quais descobrem o mundo que as rodeia.
Do nascimento ao grito da morte, as personagens atravessam sensações fortes como a dor e o sofrimento da metamorfose, o prazer, a gastronomia e o sexo, tomando consciência de si próprias.
Real Plágio
«Subtone»
Uma apresentação das formas vivas da dança contemporânea, a peça «Subtone» permite a intervenção de diferentes áreas disciplinares como o movimento, o texto, a música e o desenho cénico.
Um discurso de múltiplos sentidos em estreita comunicação com o público, que neste trabalho nos revela a luta constante da Sr.ª. Domicília, a personagem principal, contra um terrível inimigo, o tédio.
Miguel Pereira e O Rumo do Fumo
«António Miguel»
Um dos mais conceituados representantes do movimento da nova dança portuguesa, Miguel Pereira questiona, neste espectáculo de dança, a criação do mesmo e o papel do intérprete no contexto da transmissão da obra.
Evoca as influências de outros criadores questionando a pertinência do próprio espectáculo, trabalha a partir da identidade de duas pessoas e a possibilidade de criar novos imaginários.
Noites de música no Avanteatro
A programação do Avanteatro oferece, este ano, noites de música no bar daquele espaço, integrando uma outra valência da expressão artística numa sala repleta de iniciativas de qualidade.
Um estímulo ao convívio e à troca de ideias na companhia de Rui Pedro Oliveira e Pedro Joel, ou das sonoridades do jazz com o Quarteto Miguel Amado, ou ainda da percussão com Rui Júnior, que simultaneamente desafia a aprendizagem.
Entre copos e dois dedos de conversa, o bar do Avanteatro promete dar que falar.
«Autos da Revolução»
Com base em trechos não adaptados de textos de António Lobo Antunes, a peça conta os relatos cruzados de sete personagens cuja vida é trivial, sem heroísmos, refugiados no anonimato dum quotidiano repleto de contradições.
Um carregador de mudanças, um tenente-coronel do exército, um militante maoista, uma criada, uma camponesa empregada numa quinta, uma burguesa religiosa e um patrão, compõem uma trama que se desenrola em torno do ponto de vista singular que cada personagem têm sobre a Revolução de Abril e o modo como as mudanças sociais crescentes se impõem, ou não, na vida de todos os dias.
A Menina dos Meus Olhos e Avanteatro
«A Padeira de Aljubarrota»
Um espectáculo que mistura componentes cada vez mais complementares da expressão dramática como a representação, a dança e os audiovisuais.
Esta co-produção, entre a companhia A Menina dos Meus Olhos e o Avanteatro, não pretende ser um relato temporal da personagem e dos eventos que rodeiam a história da padeira de Aljubarrota.
Antes, pegando nessa mesma história, aborda um tema sempre actual como o da condição feminina e os séculos de escravatura e subalternidade a que as mulheres têm sido votadas.
Teatro dos Aloés
«A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade»
Estreada em Portugal em Janeiro de 1974, esta peça foi uma brecha na muralha fascista.
A história relata a luta de uma mulher para resgatar o seu esposo das garras do exército do imperador.
Cedo se apercebe que o seu marido já está morto mas, mesmo assim, aceita um perigoso desafio: provar que um daqueles soldados é o seu homem.
Coadjuvada por um voluntário sequioso de abandonar a vida castrense e por dois oficiais, Fan Chin-Ting rebate argumentos contra a muralha. O final expressa a revolta da mulher que lança a grande imprecação contra a muralha.
Fio D’Azeite
«Novas Histórias de D. Roberto»
Depois de ter apresentado «O Barbeiro» e «A Princesa», a Fio D’Azeite traz-nos «A Tourada» e «O Bolo Refolhado», duas histórias integradas em «Novas Histórias de D. Roberto».
O espectáculo recupera a tradição dos contos populares recriados por marionetas, onde as personagens, ora fantásticas ora terráqueas, vão da camponesa simples ao dragão, aos mágicos e aos inefáveis príncipe e princesa.
As patranhas, truques e artimanhas saltam da boca dos bonecos, que numa representação para todas as idades ainda são capazes de deixar uma breve lição.
Fio D’Azeite
«O Gato Cantor – Segundo Andamento»
Um espectáculo vocacionado para os mais novos, onde a música e a harmonia do canto lírico se cruzam com a representação.
Cantigas de encantar interpretadas pela personagem da cantora lírica desfiam a meada de uma história que desvia o famoso Gato das Botas do seu contexto original.
Uma constante interligação entre diversas valências artísticas, num vai-e-vem permanente de histórias que prometem encantar os mais pequenos.
Teatro Extremo
«Velho palhaço precisa-se»
Três personagens cujo ponto comum é serem velhos profissionais das artes circenses encontram-se na mesma sala para prestarem uma audição.
Perante a oportunidade de alcançar trabalho, os palhaços desta peça revivem em conjunto o passado, cujas tropelias ainda constituem a razão de viver de cada um.
Um espectáculo repleto de humor e sarcasmo, com um final que não acaba em bem para os que ganham a vida a fazer rir os outros.
Cooperativa Cultural PIA
«Sima Meta Morfosis»
Expressão do teatro de rua, a «Sima Meta Morfosis» conduz-nos a um mundo fantástico de personagens enigmáticas, seres estranhos que se transformam, reproduzem e morrem.
As criaturas, semi-humanas, semi-insectos, passam pelas diversas fases do ciclo da vida através das quais descobrem o mundo que as rodeia.
Do nascimento ao grito da morte, as personagens atravessam sensações fortes como a dor e o sofrimento da metamorfose, o prazer, a gastronomia e o sexo, tomando consciência de si próprias.
Real Plágio
«Subtone»
Uma apresentação das formas vivas da dança contemporânea, a peça «Subtone» permite a intervenção de diferentes áreas disciplinares como o movimento, o texto, a música e o desenho cénico.
Um discurso de múltiplos sentidos em estreita comunicação com o público, que neste trabalho nos revela a luta constante da Sr.ª. Domicília, a personagem principal, contra um terrível inimigo, o tédio.
Miguel Pereira e O Rumo do Fumo
«António Miguel»
Um dos mais conceituados representantes do movimento da nova dança portuguesa, Miguel Pereira questiona, neste espectáculo de dança, a criação do mesmo e o papel do intérprete no contexto da transmissão da obra.
Evoca as influências de outros criadores questionando a pertinência do próprio espectáculo, trabalha a partir da identidade de duas pessoas e a possibilidade de criar novos imaginários.
Noites de música no Avanteatro
A programação do Avanteatro oferece, este ano, noites de música no bar daquele espaço, integrando uma outra valência da expressão artística numa sala repleta de iniciativas de qualidade.
Um estímulo ao convívio e à troca de ideias na companhia de Rui Pedro Oliveira e Pedro Joel, ou das sonoridades do jazz com o Quarteto Miguel Amado, ou ainda da percussão com Rui Júnior, que simultaneamente desafia a aprendizagem.
Entre copos e dois dedos de conversa, o bar do Avanteatro promete dar que falar.