«Guerra total» nos media gregos
Os jornalistas gregos estão em luta contra o bloqueio das negociações salariais do sector. Os trabalhadores não aceitam a proposta dos patrões que, tal como está, reduz o poder de compra. Os sindicatos exigem a alteração da proposta, mas o patronato recusa, o que levou à convocação de um conjunto de acções de luta por parte dos sindicatos do sector.
Para a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e a sua organização regional, a Federação Europeia de Jornalistas (FEJ), o patronato dos media está a promover uma «guerra total» aos direitos dos trabalhadores. A FIJ e a FEJ acusam ainda os patrões de se recusarem a negociar e de estarem interessados na escalada da confrontação com os jornalistas. Segundo o secretário-geral da FIJ, Aidan White, o patronato incorre num sério erro se pensa que esta táctica intimidará os jornalistas e os outros trabalhadores dos média levando-os à submissão.
O confronto entre os jornalistas e o patronato do sector ganhou expressão de rua no dia 5 de Julho, com a realização de uma paralisação de 24 horas. Nos dias 13 e 14, os jornalistas estiveram novamente em greve. Estas jornadas de luta foram convocadas pelo Sindicato de Jornalistas dos Jornais Diários de Atenas, pelo Sindicato da Imprensa Periódica e Electrónica e pelo Sindicato de Jornalistas dos Jornais Diários da Macedónia e da Trácia, aos quais se juntaram outros seis sindicatos do sector. A jornada incluiu ainda uma greve nos dias 15 e 16 na rádio e televisão públicas.
Durante a luta, ocorreram diversas irregularidades por parte do patronato. Na rádio SKAI, onde os jornalistas e restantes trabalhadores aderiram à greve na totalidade, a administração recorreu a materiais de cadeias internacionais – BBC World Service, de Inglaterra, Deutsche Welle, da Alemanha, e Voice of America, dos EUA – para preencher os espaços deixados em branco pela paralização dos trabalhadores. A FIJ apelou aos sindicatos destes países para que actuassem, pois a utilização deste material pode dar a alguns ouvintes a impressão de estas estações «estão a quebrar deliberamente a greve grega».
Mas as greves na Grécia não ficam pela comunicação social. Várias centenas de trabalhadores dos estádios Olímpico e da Paz e Amizade, em Atenas, cumpriram na segunda-feira um dia de greve, em protesto contra a dispensa durante a realização dos Jogos Olímpicos. De acordo com fonte sindical, os trabalhadores foram dispensados do serviço durante os Jogos – entre 13 e 29 de Agosto – tendo sido «convidados» a gozar férias nesse período. O funcionamento dos estádios será assegurado, durante os Jogos Olímpicos, por quadros do comité organizador, voluntários e pessoal das diversas empresas implicadas na organização.
Para a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e a sua organização regional, a Federação Europeia de Jornalistas (FEJ), o patronato dos media está a promover uma «guerra total» aos direitos dos trabalhadores. A FIJ e a FEJ acusam ainda os patrões de se recusarem a negociar e de estarem interessados na escalada da confrontação com os jornalistas. Segundo o secretário-geral da FIJ, Aidan White, o patronato incorre num sério erro se pensa que esta táctica intimidará os jornalistas e os outros trabalhadores dos média levando-os à submissão.
O confronto entre os jornalistas e o patronato do sector ganhou expressão de rua no dia 5 de Julho, com a realização de uma paralisação de 24 horas. Nos dias 13 e 14, os jornalistas estiveram novamente em greve. Estas jornadas de luta foram convocadas pelo Sindicato de Jornalistas dos Jornais Diários de Atenas, pelo Sindicato da Imprensa Periódica e Electrónica e pelo Sindicato de Jornalistas dos Jornais Diários da Macedónia e da Trácia, aos quais se juntaram outros seis sindicatos do sector. A jornada incluiu ainda uma greve nos dias 15 e 16 na rádio e televisão públicas.
Durante a luta, ocorreram diversas irregularidades por parte do patronato. Na rádio SKAI, onde os jornalistas e restantes trabalhadores aderiram à greve na totalidade, a administração recorreu a materiais de cadeias internacionais – BBC World Service, de Inglaterra, Deutsche Welle, da Alemanha, e Voice of America, dos EUA – para preencher os espaços deixados em branco pela paralização dos trabalhadores. A FIJ apelou aos sindicatos destes países para que actuassem, pois a utilização deste material pode dar a alguns ouvintes a impressão de estas estações «estão a quebrar deliberamente a greve grega».
Mas as greves na Grécia não ficam pela comunicação social. Várias centenas de trabalhadores dos estádios Olímpico e da Paz e Amizade, em Atenas, cumpriram na segunda-feira um dia de greve, em protesto contra a dispensa durante a realização dos Jogos Olímpicos. De acordo com fonte sindical, os trabalhadores foram dispensados do serviço durante os Jogos – entre 13 e 29 de Agosto – tendo sido «convidados» a gozar férias nesse período. O funcionamento dos estádios será assegurado, durante os Jogos Olímpicos, por quadros do comité organizador, voluntários e pessoal das diversas empresas implicadas na organização.