Ainda as comemorações do 60º aniversário dos desembarques aliados na Normandia

A Alemanha nazi já estava derrotada!

Manoel de Lencastre
Os dirigentes dos países que fizeram a guerra contra a Alemanha hitleriana estiveram quase todos em França no passado dia 6 integrados nas celebrações do «Dia-D» quando se recordou o indubitavelmente glorioso acontecimento militar e estratégico que a invasão aliada da Normandia materializou. Mas em Junho de 1944, aqueles que ao longo de toda a 2ª Guerra Mundial tinham usado mil subterfúgios para fugir à abertura de uma segunda frente na guerra contra os nazis (Grã-Bretanha e Estados Unidos,) já não tinham tempo a perder. O seu grande objectivo falhara. Agora, invadiam a Normandia afirmando que o faziam para libertar a França. Mas não diziam a verdade.

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A tortura e a mentira no neonazismo da US-Army

Ocultar a realidade é objectivo prioritário da campanha de desinformação mundial montada nos EUA para que a humanidade não se aperceba plenamente do fracasso da estratégia de poder que está na origem das guerras de agressão contra os povos do Iraque e do Afeganistão. Nunca antes, nem no Reich nazi, um aparelho mediático comparável difundiu com tal desfaçatez a mentira à escala universal, visando a defesa e a apologia de sistema de poder responsável por crimes abjectos. Por isso mesmo cabe aos intelectuais progressistas repetir incansavelmente verdades escondidas ou, para ser mais preciso, factos indesmentíveis, inseparáveis da guerra, omitidos pela engrenagem da desinformação.

Desigualdades são cada vez maiores

É frequente ouvir falar das assimetrias existentes entre as regiões interiores e litorais, como se fossem as únicas existentes no País. No entanto, como consequência de um modelo de crescimento económico desigual e não planeado que impera em Portugal, imposto pelo neoliberalismo dominante a nível político, para além das desigualdades entre o interior e litoral, têm-se acentuado as assimetrias mesmo no interior das regiões mais desenvolvidas do País, como são as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, provocando a degradação das condições de vida das suas populações. É o que se procurará mostrar neste pequeno estudo de investigação utilizando a linguagem fria dos dados oficiais.