Milhares nas ruas condenam Bush
Muitos milhares de italianos protestaram contra a visita, na sexta-feira, 4, do presidente americano, George W. Bush. No dia seguinte, em França, as manifestações anti-guerra repetiram-se.
A passagem de Bush pela Europa foi marcada por protestos anti-guerra
Na capital italiana, segundo os organizadores, participaram mais de 150 mil pessoas nas diversas acções e concentrações, durante as quais se registaram violentos confrontos com a polícia.
A visita de Bush a Itália para assinalar o 60.º aniversário da libertação de Roma da ocupação nazi foi rodeada de um forte dispositivo de segurança, que envolveu mais de 10 mil agentes distribuídos pelas zonas em que estavam anunciadas acções de protesto.
Depois de um encontro com o presidente Carlo Azegli Ciampi, Bush foi recebido no Vaticano pelo Papa, que renovou os apelos a uma rápida normalização da guerra no Iraque, com «uma participação activa da comunidade internacional e, em particular, da Organização das Nações Unidas, para assegurar uma volta rápida da soberania do Iraque».
João Paulo II condenou ainda os abusos cometidos por militares dos EUA contra prisioneiros iraquianos, considerando que os factos tornados públicos nas últimas semanas «tornaram mais difícil um compromisso sereno e determinado com valores humanos comuns (...). Na ausência desse compromisso, a guerra e o terrorismo nunca serão derrotados».
Nas ruas, as acções de protesto começaram logo de manhã em vários pontos da cidade, onde grupo de jovens chegaram a montar barricadas desafiando as forças de intervenção, mas a principal manifestação realizou-se durante a tarde, partindo da Praça da República, no centro da capital italiana, sob a palavra de ordem «Não a Bush, não à guerra».
«US go home»
Depois de Roma, Bush seguiu para Paris, onde se encontrou com o presidente francês, Jacques Chirac, antes de participar nas celebrações do 60.º aniversário do Dia D, data do desembarque das tropas aliadas na Normandia, em 6 de junho de 1944.
No sábado, dezenas de milhares de pessoas (12 mil segundo a polícia) manifestaram-se nas ruas de Paris condenando a guerra, num dia em que por todo o país se realizou uma jornada de luta contra reforma da segurança social, convocada por todas as centrais sindicais.
Entre sábado, domingo e segunda-feira foram mobilizados cerca de 19 mil polícias, gendarmes, bombeiros e militares mobilizados para garantir a segurança das comemorações oficiais.
Trinta helicópteros, meios de engenharia para protecção contra riscos nucleares, radiológicos, biológicos e químicos, aviões de detecção e intercepção e 17 navios para patrulhar o espaço marítimo completavam o dispositivo.
A visita de Bush a Itália para assinalar o 60.º aniversário da libertação de Roma da ocupação nazi foi rodeada de um forte dispositivo de segurança, que envolveu mais de 10 mil agentes distribuídos pelas zonas em que estavam anunciadas acções de protesto.
Depois de um encontro com o presidente Carlo Azegli Ciampi, Bush foi recebido no Vaticano pelo Papa, que renovou os apelos a uma rápida normalização da guerra no Iraque, com «uma participação activa da comunidade internacional e, em particular, da Organização das Nações Unidas, para assegurar uma volta rápida da soberania do Iraque».
João Paulo II condenou ainda os abusos cometidos por militares dos EUA contra prisioneiros iraquianos, considerando que os factos tornados públicos nas últimas semanas «tornaram mais difícil um compromisso sereno e determinado com valores humanos comuns (...). Na ausência desse compromisso, a guerra e o terrorismo nunca serão derrotados».
Nas ruas, as acções de protesto começaram logo de manhã em vários pontos da cidade, onde grupo de jovens chegaram a montar barricadas desafiando as forças de intervenção, mas a principal manifestação realizou-se durante a tarde, partindo da Praça da República, no centro da capital italiana, sob a palavra de ordem «Não a Bush, não à guerra».
«US go home»
Depois de Roma, Bush seguiu para Paris, onde se encontrou com o presidente francês, Jacques Chirac, antes de participar nas celebrações do 60.º aniversário do Dia D, data do desembarque das tropas aliadas na Normandia, em 6 de junho de 1944.
No sábado, dezenas de milhares de pessoas (12 mil segundo a polícia) manifestaram-se nas ruas de Paris condenando a guerra, num dia em que por todo o país se realizou uma jornada de luta contra reforma da segurança social, convocada por todas as centrais sindicais.
Entre sábado, domingo e segunda-feira foram mobilizados cerca de 19 mil polícias, gendarmes, bombeiros e militares mobilizados para garantir a segurança das comemorações oficiais.
Trinta helicópteros, meios de engenharia para protecção contra riscos nucleares, radiológicos, biológicos e químicos, aviões de detecção e intercepção e 17 navios para patrulhar o espaço marítimo completavam o dispositivo.