Precariedade recorde em Espanha
Segundo as últimas estatísticas oficiais, 30 por cento dos empregos em Espanha têm contratos de duração determinada, um recorde na Europa que já levou o novo governo socialista a designar o combate à precariedade com uma das suas prioridades.
Para combater a «cultura do temporário» é preciso estabelecer «uma relação de causalidade» entre a forma jurídica do contrato e a natureza do trabalho efectuado, declarou na passada semana o ministro espanhol do Trabalho. Para Jésus Caldera um emprego temporário só se justifica caso a função seja por natureza temporária, como é o caso do turismo, sector que é responsável por 11 por cento do PIB do País.
Por outro lado, Caldera pretende promover o trabalho a tempo parcial, que em Espanha representa oito por cento, cerca de metade da média comunitária, e propõe-se reduzir as quotizações sociais para os contratos sem duração determinada, agravando-as nos contratos a prazo.
Para combater a «cultura do temporário» é preciso estabelecer «uma relação de causalidade» entre a forma jurídica do contrato e a natureza do trabalho efectuado, declarou na passada semana o ministro espanhol do Trabalho. Para Jésus Caldera um emprego temporário só se justifica caso a função seja por natureza temporária, como é o caso do turismo, sector que é responsável por 11 por cento do PIB do País.
Por outro lado, Caldera pretende promover o trabalho a tempo parcial, que em Espanha representa oito por cento, cerca de metade da média comunitária, e propõe-se reduzir as quotizações sociais para os contratos sem duração determinada, agravando-as nos contratos a prazo.