EUA tentam censurar Moore
A Miramax anunciou, quarta-feira da semana passada, através do seu porta-voz, que chegou a acordo com a Walt Disney Company, detentora da produtora independente, para libertar a distribuição e visionamento do novo filme do cineasta norte-americano Michael Moore, intitulado «Fahrenheit 9/11».
Recentemente a Disney vetou o filme de Moore que, sem o acordo da companhia, não seria exibido nos EUA nem incluído no catálogo de distribuição em vídeo e DVD, a cargo da Buena Vista Home Video, a maior empresa daquele segmento de mercado.
«Fahrenheit 9/11» é um documentário que analisa a forma como os norte-americanos viveram o ataque às torres gémeas e denuncia as ligações entre as famílias Bush e Ben Laden, entre outros agregados sauditas suspeitos de financiarem movimentos fundamentalistas islâmicos.
A película tece ainda fortes críticas ao presidente George W. Bush e revela o auxílio prestado pela administração americana, após o 11 de Setembro de 2001, à família Ben Laden em fuga dos EUA, para além de ouvir testemunhos no mínimo incómodos de alguns soldados presentes no Iraque.
Em causa, para a Disney, estavam os subsídios e benesses concedidas pelo governador da Flórida, Jeb Bush, irmão do presidente, ao parque temático e a outros empreendimentos que a empresa detém naquele estado americano, estando ainda por apurar a reacção de Jeb à solução encontrada pela Disney.
Recentemente a Disney vetou o filme de Moore que, sem o acordo da companhia, não seria exibido nos EUA nem incluído no catálogo de distribuição em vídeo e DVD, a cargo da Buena Vista Home Video, a maior empresa daquele segmento de mercado.
«Fahrenheit 9/11» é um documentário que analisa a forma como os norte-americanos viveram o ataque às torres gémeas e denuncia as ligações entre as famílias Bush e Ben Laden, entre outros agregados sauditas suspeitos de financiarem movimentos fundamentalistas islâmicos.
A película tece ainda fortes críticas ao presidente George W. Bush e revela o auxílio prestado pela administração americana, após o 11 de Setembro de 2001, à família Ben Laden em fuga dos EUA, para além de ouvir testemunhos no mínimo incómodos de alguns soldados presentes no Iraque.
Em causa, para a Disney, estavam os subsídios e benesses concedidas pelo governador da Flórida, Jeb Bush, irmão do presidente, ao parque temático e a outros empreendimentos que a empresa detém naquele estado americano, estando ainda por apurar a reacção de Jeb à solução encontrada pela Disney.