Turmas em Braga sem aulas de Química
Duas turmas do 12.º ano da Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga, só têm um terço do programa da Química leccionado devido à substituição sucessiva de professores. A matéria dada corresponde apenas a oito dos vinte valores do exame nacional da disciplina.
Apesar de faltarem apenas cinco semanas para o início da primeira fase dos exames, os alunos terão um conjunto de aulas extra dados por dois professores num total de 15 horas para substituir as 50 aulas não ministradas.
A Associação de Estudantes duvida que o programa possa ser dado em tão poucas aulas e lembra que os alunos não só serão sobrecarregados nesta disciplina, mas também ficaram com menos tempo para as restantes.
Os estudantes e os encarregados de educação tentaram resolver o problema de diversas formas, dirigindo-se nomeadamente à Provedoria da Justiça. Este organismo enviou uma inspecção à escola, mas ainda não se conhece qualquer resultado.
«Qual a pedagogia assumida pela escola portuguesa quando é possível que um aluno se sujeite a ter cinco professores num único ano para uma única disciplina?», questiona a AE, em comunicado. «Se o ensino é igual para todos, de direito do aluno e dever do Estado, onde se encontra a igualdade proclamada pelo 25 de Abril e prevista na Constituição Portuguesa, quando estes alunos se vão submeter a uma prova nacional nestas condições?», acrescenta.
São perguntas «certamente de retórica, face a uma situação que escapa ao poder de todas as instâncias, uma vez que cada gabinete educacional continua a descartar responsabilidades e a apontar um outro departamento como responsável sempre que lhe é solicitada uma resposta», comenta a AE.
Apesar de faltarem apenas cinco semanas para o início da primeira fase dos exames, os alunos terão um conjunto de aulas extra dados por dois professores num total de 15 horas para substituir as 50 aulas não ministradas.
A Associação de Estudantes duvida que o programa possa ser dado em tão poucas aulas e lembra que os alunos não só serão sobrecarregados nesta disciplina, mas também ficaram com menos tempo para as restantes.
Os estudantes e os encarregados de educação tentaram resolver o problema de diversas formas, dirigindo-se nomeadamente à Provedoria da Justiça. Este organismo enviou uma inspecção à escola, mas ainda não se conhece qualquer resultado.
«Qual a pedagogia assumida pela escola portuguesa quando é possível que um aluno se sujeite a ter cinco professores num único ano para uma única disciplina?», questiona a AE, em comunicado. «Se o ensino é igual para todos, de direito do aluno e dever do Estado, onde se encontra a igualdade proclamada pelo 25 de Abril e prevista na Constituição Portuguesa, quando estes alunos se vão submeter a uma prova nacional nestas condições?», acrescenta.
São perguntas «certamente de retórica, face a uma situação que escapa ao poder de todas as instâncias, uma vez que cada gabinete educacional continua a descartar responsabilidades e a apontar um outro departamento como responsável sempre que lhe é solicitada uma resposta», comenta a AE.