Jovens exigem uma nova política
As comemorações do Dia do Trabalhador mostraram a combatividade dos jovens portugueses, considera a Direcção Nacional da JCP, reunida no fim-de-semana.
JCP exige a imediata retirada das forças portuguesas do Iraque
Reunida no domingo, em Lisboa, a Direcção Nacional da JCP saúda os milhões de trabalhadores que se manifestaram no 1.º de Maio em todo o mundo, lutando pelo emprego, pelos direitos laborais, por melhores condições de vida e pela paz.
Em comunicado, a DN considera que as comemorações promovidas pela CGTP-IN e pela Interjovem em Portugal constituíram «uma impressionante jornada de luta, que tornou clara não só a combatividade dos trabalhadores, como anuncia novas jornadas de luta, onde o papel da juventude – pelas condições objectivas a que está sujeita no mercado de trabalho – será importante na firme exigência de uma nova política».
Em Portugal, existem 500 mil desempregados, o desemprego juvenil atinge os 14 por cento, um milhão de trabalhadores têm vínculos precários, 40 mil licenciados não têm trabalho, 200.000 pessoas passam fome e existem 2 milhões de pobres.
A Direcção Nacional salienta o desinvestimento público na educação e a consequente degradação da escola pública, «problemas finalmente levantados pelo Presidente da República esta semana e há muito denunciadas pela JCP e pelos estudantes».
No ensino superior, «investe-se na elitização, num ensino não para quem quer mas para quem pode» e, no ensino profissional, o a revisão curricular proposta pelo Governo «contempla a desresponsabilização do estado envolvendo as empresas e aplicando propinas aos estudantes». A JCP solidariza-se com as lutas dos estudantes do ensino secundário marcada para 18 de Maio, do superior agendada para 26 de Maio e com os protestos realizados pelo ensino profissional.
A Direcção Nacional da JCP refere ainda os milhares de jovens que participaram nas centenas de iniciativas de comemoração do 30.º aniversário do 25 de Abril, «respondendo de forma clara a todos os que deturpando a nossa história procuram mentir e ocultar às novas gerações o significado e a profundidade da nossa Revolução».
Saída do Iraque
A JCP exige a imediata retirada das forças portuguesas que fazem parte do exército de ocupação do Iraque e condena «veementemente» o Governo português e o primeiro-ministro Durão Barroso por «serem cúmplices deste crime», apelando à intensificação da luta pela paz em Portugal e no mundo e à solidariedade com a resistência iraquiana.
«A Guerra no Iraque – face mais visível dos objectivos e dos métodos utilizados pelo imperialismo americano na sua estratégia de dominação planetária, de opressão e saque dos povos – tem tornado clara para milhões de pessoas em todo o mundo, não só a enorme e indesculpável mentira que suportou a ocupação, como se confirma a natureza bárbara e criminosa do imperialismo que, para além de um país devastado, já contabiliza mais de 16000 vítimas civis entre o povo iraquiano e quase um milhar de soldados americanos», afirma a DN.
Os dirigentes salientam que a guerra confirma «a heróica resistência do povo iraquiano contra a ocupação do seu país, fazendo do Iraque uma das mais importantes frentes de luta anti-imperialista em todo o mundo».
«Lá se fazem, cá se pagam»
A JCP está a preparar a campanha eleitoral para as eleições do Parlamento Europeu, com o lema «Lá se fazem, cá se pagam». Os jovens comunistas apelam ao voto na CDU para combater o rumo da União Europeia e a política do Governo no nosso país.
«É urgente lutar e votar por uma Europa de igualdade e direitos sociais, uma Europa de nações soberanas, iguais em direitos, uma Europa de paz e cooperação», considera a Direcção Nacional. «Num quadro de violenta ofensiva contra os direitos dos jovens, é necessário eleger deputados que defendam os interesses nacionais», acrescenta.
Em comunicado, a DN considera que as comemorações promovidas pela CGTP-IN e pela Interjovem em Portugal constituíram «uma impressionante jornada de luta, que tornou clara não só a combatividade dos trabalhadores, como anuncia novas jornadas de luta, onde o papel da juventude – pelas condições objectivas a que está sujeita no mercado de trabalho – será importante na firme exigência de uma nova política».
Em Portugal, existem 500 mil desempregados, o desemprego juvenil atinge os 14 por cento, um milhão de trabalhadores têm vínculos precários, 40 mil licenciados não têm trabalho, 200.000 pessoas passam fome e existem 2 milhões de pobres.
A Direcção Nacional salienta o desinvestimento público na educação e a consequente degradação da escola pública, «problemas finalmente levantados pelo Presidente da República esta semana e há muito denunciadas pela JCP e pelos estudantes».
No ensino superior, «investe-se na elitização, num ensino não para quem quer mas para quem pode» e, no ensino profissional, o a revisão curricular proposta pelo Governo «contempla a desresponsabilização do estado envolvendo as empresas e aplicando propinas aos estudantes». A JCP solidariza-se com as lutas dos estudantes do ensino secundário marcada para 18 de Maio, do superior agendada para 26 de Maio e com os protestos realizados pelo ensino profissional.
A Direcção Nacional da JCP refere ainda os milhares de jovens que participaram nas centenas de iniciativas de comemoração do 30.º aniversário do 25 de Abril, «respondendo de forma clara a todos os que deturpando a nossa história procuram mentir e ocultar às novas gerações o significado e a profundidade da nossa Revolução».
Saída do Iraque
A JCP exige a imediata retirada das forças portuguesas que fazem parte do exército de ocupação do Iraque e condena «veementemente» o Governo português e o primeiro-ministro Durão Barroso por «serem cúmplices deste crime», apelando à intensificação da luta pela paz em Portugal e no mundo e à solidariedade com a resistência iraquiana.
«A Guerra no Iraque – face mais visível dos objectivos e dos métodos utilizados pelo imperialismo americano na sua estratégia de dominação planetária, de opressão e saque dos povos – tem tornado clara para milhões de pessoas em todo o mundo, não só a enorme e indesculpável mentira que suportou a ocupação, como se confirma a natureza bárbara e criminosa do imperialismo que, para além de um país devastado, já contabiliza mais de 16000 vítimas civis entre o povo iraquiano e quase um milhar de soldados americanos», afirma a DN.
Os dirigentes salientam que a guerra confirma «a heróica resistência do povo iraquiano contra a ocupação do seu país, fazendo do Iraque uma das mais importantes frentes de luta anti-imperialista em todo o mundo».
«Lá se fazem, cá se pagam»
A JCP está a preparar a campanha eleitoral para as eleições do Parlamento Europeu, com o lema «Lá se fazem, cá se pagam». Os jovens comunistas apelam ao voto na CDU para combater o rumo da União Europeia e a política do Governo no nosso país.
«É urgente lutar e votar por uma Europa de igualdade e direitos sociais, uma Europa de nações soberanas, iguais em direitos, uma Europa de paz e cooperação», considera a Direcção Nacional. «Num quadro de violenta ofensiva contra os direitos dos jovens, é necessário eleger deputados que defendam os interesses nacionais», acrescenta.