Água não é petróleo!
fosse petróleo «que se vende e compra na lógica da sede de lucro», afirma, em nota à comunicação social, a Comissão Concelhia de Coimbra do PCP, em frontal desacordo com a adesão forçada a um Sistema Multimunicipal, dominado pelo Governo «para controlar o abastecimento da água e a drenagem e tratamento de esgotos».
Para o PCP, existem outras alternativas, nada impedindo que as câmaras municipais se associem e se candidatem a fundos comunitários para os investimentos no abastecimento de água e drenagem e tratamento das águas residuais.
Na verdade, a adesão àquele sistema não só servirá para encarecer água como será o «primeiro passo para a completa mercantilização do abastecimento deste bem precioso», alerta, ainda, a Concelhia do PCP, condenando a posição do PS que, há pouco tempo contrária a esta solução, agora se manifesta a seu favor.
O PS sabe perfeitamente que é absurdo garantir à Câmara de Coimbra que o IPE não será privatizado, prossegue o PCP, pois trata-se de uma afirmação que só o Governo pode fazer; como sabe que a eventual aquisição pelas câmaras de acções do IPE não resolve a questão do controlo da empresa, já que, mesmo que elas ficassem com maioria de capital, este estaria tão fragmentado (apenas Coimbra tem mais de 10%), que «qualquer multinacional poderá jogar com as câmaras mais pequenas».
Para o PCP, existem outras alternativas, nada impedindo que as câmaras municipais se associem e se candidatem a fundos comunitários para os investimentos no abastecimento de água e drenagem e tratamento das águas residuais.
Na verdade, a adesão àquele sistema não só servirá para encarecer água como será o «primeiro passo para a completa mercantilização do abastecimento deste bem precioso», alerta, ainda, a Concelhia do PCP, condenando a posição do PS que, há pouco tempo contrária a esta solução, agora se manifesta a seu favor.
O PS sabe perfeitamente que é absurdo garantir à Câmara de Coimbra que o IPE não será privatizado, prossegue o PCP, pois trata-se de uma afirmação que só o Governo pode fazer; como sabe que a eventual aquisição pelas câmaras de acções do IPE não resolve a questão do controlo da empresa, já que, mesmo que elas ficassem com maioria de capital, este estaria tão fragmentado (apenas Coimbra tem mais de 10%), que «qualquer multinacional poderá jogar com as câmaras mais pequenas».