Calote nas finanças
De acordo com dados oficiais da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos, avançados na última edição do Jornal de Negócios, mais de metade das empresas portuguesas não pagaram, em 2002, qualquer imposto ao Estado.
Num universo de 366 mil empresas registadas, apenas 42 por cento liquidou as suas obrigações fiscais, sendo que a maioria destas saldou dívidas inferiores cinco mil euros, facto que se reflecte no total da colecta fiscal apurada junto das empresas.
Tal como aconteceu nos dois anos anteriores, apenas 51 por cento das empresas apontaram lucros na sua declaração de rendimentos, tendo as restantes apresentado resultados nulos (12 por cento), ou prejuízos (37 por cento).
Quando o Governo anuncia o combate à fraude e evasão fiscal como uma prioridade, os dados comprovam que o rigor só funciona para os trabalhadores por conta de outrém, até porque não é credível que durante três anos fiscais, de 2000 a 2002, as referidas empresas apresentem prejuízos consecutivos nos exercícios que os inibem de pagar impostos, mas mantenham aberta a actividade.
Num universo de 366 mil empresas registadas, apenas 42 por cento liquidou as suas obrigações fiscais, sendo que a maioria destas saldou dívidas inferiores cinco mil euros, facto que se reflecte no total da colecta fiscal apurada junto das empresas.
Tal como aconteceu nos dois anos anteriores, apenas 51 por cento das empresas apontaram lucros na sua declaração de rendimentos, tendo as restantes apresentado resultados nulos (12 por cento), ou prejuízos (37 por cento).
Quando o Governo anuncia o combate à fraude e evasão fiscal como uma prioridade, os dados comprovam que o rigor só funciona para os trabalhadores por conta de outrém, até porque não é credível que durante três anos fiscais, de 2000 a 2002, as referidas empresas apresentem prejuízos consecutivos nos exercícios que os inibem de pagar impostos, mas mantenham aberta a actividade.