Karzai quer adiar
O designado presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, anunciou, sexta-feira, a intenção de adiar por três meses as eleições presidenciais no país.
A decisão surgiu dias antes da partida de Karzai para Berlim, na Alemanha, onde vai participar, juntamente com outros 60 países e organizações internacionais na conferência de países participantes na reconstrução do Afeganistão.
De acordo com informações postas a circular pela Agência France Press, o presidente afegão ter-se-á reunido, quarta-feira, com os representantes dos EUA, Inglaterra e União Europeia antes de comunicar tal decisão aos seus pares e aos restantes diplomatas acreditados em Cabul.
A confirmar-se o adiamento, os sufrágios presidencial e parlamentar não se deverão realizar no mês de junho, como inicialmente estava prevista numa das disposições gerais da carta constitucional aprovada em janeiro passado.
Segundo os dados recolhidos pelas Nações Unidas, dos cerca de dez milhões de eleitores afegãos, apenas um milhão e meio já se encontram registados, sendo esta uma das razões invocadas para o adiamento do escrutínio.
Por outro lado, a administração do país continua longe de controlar as regiões fronteiriças com o vizinho Paquistão, palco nas últimas semanas de combates entre as tropas norte-americanas e grupos da resistência.
A decisão surgiu dias antes da partida de Karzai para Berlim, na Alemanha, onde vai participar, juntamente com outros 60 países e organizações internacionais na conferência de países participantes na reconstrução do Afeganistão.
De acordo com informações postas a circular pela Agência France Press, o presidente afegão ter-se-á reunido, quarta-feira, com os representantes dos EUA, Inglaterra e União Europeia antes de comunicar tal decisão aos seus pares e aos restantes diplomatas acreditados em Cabul.
A confirmar-se o adiamento, os sufrágios presidencial e parlamentar não se deverão realizar no mês de junho, como inicialmente estava prevista numa das disposições gerais da carta constitucional aprovada em janeiro passado.
Segundo os dados recolhidos pelas Nações Unidas, dos cerca de dez milhões de eleitores afegãos, apenas um milhão e meio já se encontram registados, sendo esta uma das razões invocadas para o adiamento do escrutínio.
Por outro lado, a administração do país continua longe de controlar as regiões fronteiriças com o vizinho Paquistão, palco nas últimas semanas de combates entre as tropas norte-americanas e grupos da resistência.
