Escravos emigrantes
Cerca de duas centenas de emigrantes portugueses na Holanda denunciaram, sexta-feira da semana passada, as inaceitáveis condições de vida e de trabalho a que estão sujeitos naquele país da União Europeia.
De acordo com relatos ouvidos pela Lusa, os emigrantes vivem em camaratas sobrelotadas, estão continuamente sujeitos a multas e castigos pecuniários, sofrem ameaças de despedimento e de agressão física constantes e não gozam de total liberdade de movimentos, não podendo, assim, regressar a Portugal ou deslocarem-se para qualquer outro país da UE.
Os trabalhadores em causa queixam-se ainda de terem um acesso limitado aos salários e às contas bancárias que, acusam, são controladas pela entidade patronal.
A Columbus Detacheringen B.V, empresa para a qual trabalham os portugueses, dedica-se ao fornecimento de mão-de-obra emigrante para diversas indústrias de diferentes áreas de actividade, sobretudo unidades de transformação de madeira, metalomecânica e carne.
De acordo com relatos ouvidos pela Lusa, os emigrantes vivem em camaratas sobrelotadas, estão continuamente sujeitos a multas e castigos pecuniários, sofrem ameaças de despedimento e de agressão física constantes e não gozam de total liberdade de movimentos, não podendo, assim, regressar a Portugal ou deslocarem-se para qualquer outro país da UE.
Os trabalhadores em causa queixam-se ainda de terem um acesso limitado aos salários e às contas bancárias que, acusam, são controladas pela entidade patronal.
A Columbus Detacheringen B.V, empresa para a qual trabalham os portugueses, dedica-se ao fornecimento de mão-de-obra emigrante para diversas indústrias de diferentes áreas de actividade, sobretudo unidades de transformação de madeira, metalomecânica e carne.