Socialistas sérvios ainda contam
Vojislav Kostunica foi nomeado, na sexta-feira da semana passada, primeiro-ministro da Sérvia, devendo tomar posse no decorrer desta semana.
O actual líder do Partido Democrático da Sérvia (DSS) vem, desta forma, preencher o vazio de poder criado após a realização de cinco sufrágios presidenciais não vinculativos no país, actos eleitorais que registaram as mais elevadas taxas de abstenção, às quais não será alheia a grave crise económica e social que afecta aquela república balcânica desde os bombardeamentos da Nato, em 1999.
Kostunica deverá contar com uma base parlamentar constituída pelo DSS e pelo Partido Socialista Sérvio, o qual não só mantém a maioria dos mandatos legislativos como detém a presidência do país, embora Slobodan Milosevic esteja impedido de exercer o cargo por se encontrar preso em Haia, onde está a ser julgado por alegados crimes de guerra.
Javier Solana, responsável pelo aparelho militar e de segurança da UE, já fez saber que não encara com agrado a presença dos partidários de Milosevic na base governamental. A julgar pela recusa popular em eleger um novo presidente, a presença dos socialistas sérvios parece ir de encontro aos interesses do povo sérvio.
O actual líder do Partido Democrático da Sérvia (DSS) vem, desta forma, preencher o vazio de poder criado após a realização de cinco sufrágios presidenciais não vinculativos no país, actos eleitorais que registaram as mais elevadas taxas de abstenção, às quais não será alheia a grave crise económica e social que afecta aquela república balcânica desde os bombardeamentos da Nato, em 1999.
Kostunica deverá contar com uma base parlamentar constituída pelo DSS e pelo Partido Socialista Sérvio, o qual não só mantém a maioria dos mandatos legislativos como detém a presidência do país, embora Slobodan Milosevic esteja impedido de exercer o cargo por se encontrar preso em Haia, onde está a ser julgado por alegados crimes de guerra.
Javier Solana, responsável pelo aparelho militar e de segurança da UE, já fez saber que não encara com agrado a presença dos partidários de Milosevic na base governamental. A julgar pela recusa popular em eleger um novo presidente, a presença dos socialistas sérvios parece ir de encontro aos interesses do povo sérvio.