Triunvirato criticado
Os primeiros-ministros italiano e espanhol rejeitaram as sugestões da cimeira tripartida de Berlim, criticando a Alemanha, França e Inglaterra por se constituírem como «um bando à parte».
No final de uma reunião de partidos de direita europeus realizada em Atenas, no dia 19, Sílvio Berlusconi declarou que a posição da dupla espanhola-italiana era partilhada por quatro homólogos seus que participaram no encontro, designadamente Durão Barroso (Portugal), Jan Peter Balkenende (Holanda), Mikulas Dzurinda (Eslováquia) et Edward Fenech Adami (Malta).
«Todos estão convencidos que a Europa é uma Europa a 25 e que não podemos aceitar sugestões que vêm de uma reunião como a de Berlim. Devemos avançar todos juntos, declarou chefe de governo italiano, considerando a referida cimeira como «um erro».
Por seu turno, Aznar recusou designadamente a ideia de criar um cargo de vice-presidente da Comissão Europeia encarregado de coordenar as reformas económicas na UE, declarando que «um super-comissário não vai resolver todos os problemas» e que «são precisas políticas de apoio ao pacto de estabilidade e às reformas estruturais», aludindo ao facto de neste momento serem precisamente a Alemanha e a França os únicos países que não cumprem os critérios do défice orçamental.
No final de uma reunião de partidos de direita europeus realizada em Atenas, no dia 19, Sílvio Berlusconi declarou que a posição da dupla espanhola-italiana era partilhada por quatro homólogos seus que participaram no encontro, designadamente Durão Barroso (Portugal), Jan Peter Balkenende (Holanda), Mikulas Dzurinda (Eslováquia) et Edward Fenech Adami (Malta).
«Todos estão convencidos que a Europa é uma Europa a 25 e que não podemos aceitar sugestões que vêm de uma reunião como a de Berlim. Devemos avançar todos juntos, declarou chefe de governo italiano, considerando a referida cimeira como «um erro».
Por seu turno, Aznar recusou designadamente a ideia de criar um cargo de vice-presidente da Comissão Europeia encarregado de coordenar as reformas económicas na UE, declarando que «um super-comissário não vai resolver todos os problemas» e que «são precisas políticas de apoio ao pacto de estabilidade e às reformas estruturais», aludindo ao facto de neste momento serem precisamente a Alemanha e a França os únicos países que não cumprem os critérios do défice orçamental.