Holanda fecha-se
Dando o dito por não dito, o governo da Holanda decidiu limitar a entrada de trabalhadores provenientes dos países da União Europeia alargada.
Em 23 de Janeiro último, o mesmo governo de centro-direita anunciara que iria abrir as fronteiras a partir de 1 de Maio, reservando-se, contudo, o direito de as fechar novamente se o limite dos 22 mil assalariados provenientes dos novos países membros da Europa de leste fosse ultrapassado até Maio de 2005.
Na passada sexta-feira, 13, na sequência de pressões dos deputados, o conselho de ministros adoptou um novo plano que prevê que os cidadãos dos dez novos países da UE (Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa), só obtenham um visto de trabalho se nenhum holandês estiver em condições de exercer as funções em causa.
Os acordos de adesão prevêem que os Quinze possam manter restrições à contratação de cidadãos dos novos Estados membros da UE alargada até 2006, um dispositivo prolongável por três anos e depois por mais dois (até 2011), em caso de «graves perturbações» no mercado de trabalho. Para já apenas a Irlanda tenciona abrir das suas fronteiras à imigração de trabalhadores dos 10 novos Estados membros.
Em 23 de Janeiro último, o mesmo governo de centro-direita anunciara que iria abrir as fronteiras a partir de 1 de Maio, reservando-se, contudo, o direito de as fechar novamente se o limite dos 22 mil assalariados provenientes dos novos países membros da Europa de leste fosse ultrapassado até Maio de 2005.
Na passada sexta-feira, 13, na sequência de pressões dos deputados, o conselho de ministros adoptou um novo plano que prevê que os cidadãos dos dez novos países da UE (Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa), só obtenham um visto de trabalho se nenhum holandês estiver em condições de exercer as funções em causa.
Os acordos de adesão prevêem que os Quinze possam manter restrições à contratação de cidadãos dos novos Estados membros da UE alargada até 2006, um dispositivo prolongável por três anos e depois por mais dois (até 2011), em caso de «graves perturbações» no mercado de trabalho. Para já apenas a Irlanda tenciona abrir das suas fronteiras à imigração de trabalhadores dos 10 novos Estados membros.