Direita saudosista
Bernardino Soares, líder parlamenar comunista, considerou «impróprias» as afirmações de Pires de Lima e acusou o CDS-PP de «olhar de forma saudosista para o
colonialismo» e de ter «dificuldade em aceitar o reconhecimento internacional dos movimentos de libertação dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa)».
Estas considerações foram proferidas a propósito de declarações do porta-voz do CDS-PP relativas a Mário Soares que foram consideradas insultuosas e motivaram um voto de repúdio do PS que foi rejeitado pelos partidos da direita.
Todos os partidos da oposição acusaram o parceiro de coligação do PSD de saudosismo do regime colonial e condenaram as afirmações de Pires de Lima, que classificou de «bastante irresponsável e até criminoso» o
papel do ex-Presidente da República no processo de descolonização que se seguiu ao 25 de Abril de 1974.
Isabel Castro, do Partido Ecologista «Os Verdes», acusou o CDS-PP de conviver «mal com a História e a democracia» e de ser «saudosista de um passado que significou uma guerra colonial, opressão de povos e chacinas», concluindo que os partidos «da direita política» são «cada vez mais uma extrema-direita» no Parlamento.
colonialismo» e de ter «dificuldade em aceitar o reconhecimento internacional dos movimentos de libertação dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa)».
Estas considerações foram proferidas a propósito de declarações do porta-voz do CDS-PP relativas a Mário Soares que foram consideradas insultuosas e motivaram um voto de repúdio do PS que foi rejeitado pelos partidos da direita.
Todos os partidos da oposição acusaram o parceiro de coligação do PSD de saudosismo do regime colonial e condenaram as afirmações de Pires de Lima, que classificou de «bastante irresponsável e até criminoso» o
papel do ex-Presidente da República no processo de descolonização que se seguiu ao 25 de Abril de 1974.
Isabel Castro, do Partido Ecologista «Os Verdes», acusou o CDS-PP de conviver «mal com a História e a democracia» e de ser «saudosista de um passado que significou uma guerra colonial, opressão de povos e chacinas», concluindo que os partidos «da direita política» são «cada vez mais uma extrema-direita» no Parlamento.