Demissão na Catalunha
Depois de admitir ter-se encontrado recentemente com dirigentes da ETA, movimento separatista basco, o primeiro-ministro do governo da Catalunha, Josep Carod-Rodovira decidiu demitir-se do seu cargo, mantendo-se embora no governo como conselheiro sem pasta.
Carod-Rodovira ascendeu à chefia do governo na sequência de um acordo tripartido, após as eleições regionais de 16 de Novembro, entre o seu partido independentista, Esquerra Republicana (ERC), o Partido Socialista Catalão (PSC) e a coligação Iniciativa pela Catalunha que junta verdes e a Izquierda Unida.
Na segunda-feira, 26, um jornal revelou que Carod-Rodovira se tinha avistado, no início do ano, em Perpignan, com os mais altos responsáveis da ETA, encontro que o próprio explicou ter efectuado na qualidade de dirigente partidário, com o objectivo de «estabelecer o diálogo numa perspectiva de paz».
O encontro com a ETA foi considerado como irresponsável e de excepcional gravidade, em especial pelo partido Popular, no poder em Espanha, que o adoptou de imediato como tema central da sua campanha eleitoral, para as legislativas de 14 de Março.
Carod-Rodovira ascendeu à chefia do governo na sequência de um acordo tripartido, após as eleições regionais de 16 de Novembro, entre o seu partido independentista, Esquerra Republicana (ERC), o Partido Socialista Catalão (PSC) e a coligação Iniciativa pela Catalunha que junta verdes e a Izquierda Unida.
Na segunda-feira, 26, um jornal revelou que Carod-Rodovira se tinha avistado, no início do ano, em Perpignan, com os mais altos responsáveis da ETA, encontro que o próprio explicou ter efectuado na qualidade de dirigente partidário, com o objectivo de «estabelecer o diálogo numa perspectiva de paz».
O encontro com a ETA foi considerado como irresponsável e de excepcional gravidade, em especial pelo partido Popular, no poder em Espanha, que o adoptou de imediato como tema central da sua campanha eleitoral, para as legislativas de 14 de Março.