Carvalhas em Belém
O secretário-geral do PCP esteve reunido, na passada segunda-feira, com o Presidente da República, Jorge Sampaio. No encontro, Carlos Carvalhas manifestou preocupação com o rumo da política do Governo, que o dirigente comunista acusa de agravar os problemas sociais e de ser responsável pelo aprofundamento e prolongamento da crise. Rejeitando a visão do primeiro-ministro, segundo o qual a retoma já se vê, Carvalhas considera que os sinais apontados por Durão Barroso são débeis, «sem o vigor necessário». A economia portuguesa «não poderia manter-se continuamente a decrescer», afirmou o secretário-geral comunista.
Remetendo para dados oficiais, Carvalhas lembrou que Portugal, entre 2001 e 2006, cresce abaixo da média europeia, o que significa um afastamento do País em relação à União Europeia. «É um grande feito do consulado de Durão Barroso», ironizou o dirigente do PCP, considerando que «com tal crescimento não haverá resposta aos problemas do desemprego, do desemprego de longa duração e dos jovens licenciados que não encontram um emprego».
Relativamente às questões da Justiça, Carlos Carvalhas afirmou que o PCP continuará, nas palavras e na prática, a pautar-se por uma posição «serena e contida, exigindo que se faça justiça e se combate derivas inaceitáveis». Nesse sentido, prosseguiu, o PCP continuará a intervir para travar os processos de degradação das instituições e da democracia; a combater generalizações abusivas sobre «políticos» e «partidos políticos», e apelando à opinião pública para um juízo crítico sobre a «postura, as responsabilidades e a actuação de cada força política». A reunião foi realizada a pedido do Presidente da República, que ouviu os dirigentes dos partidos da oposição parlamentar.
Remetendo para dados oficiais, Carvalhas lembrou que Portugal, entre 2001 e 2006, cresce abaixo da média europeia, o que significa um afastamento do País em relação à União Europeia. «É um grande feito do consulado de Durão Barroso», ironizou o dirigente do PCP, considerando que «com tal crescimento não haverá resposta aos problemas do desemprego, do desemprego de longa duração e dos jovens licenciados que não encontram um emprego».
Relativamente às questões da Justiça, Carlos Carvalhas afirmou que o PCP continuará, nas palavras e na prática, a pautar-se por uma posição «serena e contida, exigindo que se faça justiça e se combate derivas inaceitáveis». Nesse sentido, prosseguiu, o PCP continuará a intervir para travar os processos de degradação das instituições e da democracia; a combater generalizações abusivas sobre «políticos» e «partidos políticos», e apelando à opinião pública para um juízo crítico sobre a «postura, as responsabilidades e a actuação de cada força política». A reunião foi realizada a pedido do Presidente da República, que ouviu os dirigentes dos partidos da oposição parlamentar.