34 organizações internacionais solidárias
O julgamento de 7 mulheres acusadas de prática de aborto clandestino foi condenado por 34 organizações internacionais de juventude que, na semana passada, assinaram uma declaração de solidariedade, onde apelam às autoridades portugueses para rever a lei contra a interrupção voluntária da gravidez.
No documento, as organizações pedem aos «órgãos de soberania para que, em nome da protecção da dignidade e da saúde das mulheres portuguesas, se tomem medidas para garantir a maternidade responsável e consciente e se ponha fim à dura penalização e criminalização da interrupção voluntária da gravidez».
Manifestando-se «profundamente chocados», os signatários consideram que o julgamento representa uma «inadmissível acusação, uma ofensa à dignidade e aos direitos das mulheres mo começo do terceiro milénio e uma agressão aos valores da civilização em que nos reconhecemos».
As organizações sublinham que Portugal é um dos países da Europa com a legislação «mais restritiva e penalizadora» sobre o aborto e manifestam o desejo dos tribunais portugueses absolverem as mulheres acusadas.
A JCP é uma das subscritoras da declaração. Numa nota de imprensa, lamenta que, «devido a uma lei injusta e desajustada da realidade, se sentem mulheres no banco dos réus».
No documento, as organizações pedem aos «órgãos de soberania para que, em nome da protecção da dignidade e da saúde das mulheres portuguesas, se tomem medidas para garantir a maternidade responsável e consciente e se ponha fim à dura penalização e criminalização da interrupção voluntária da gravidez».
Manifestando-se «profundamente chocados», os signatários consideram que o julgamento representa uma «inadmissível acusação, uma ofensa à dignidade e aos direitos das mulheres mo começo do terceiro milénio e uma agressão aos valores da civilização em que nos reconhecemos».
As organizações sublinham que Portugal é um dos países da Europa com a legislação «mais restritiva e penalizadora» sobre o aborto e manifestam o desejo dos tribunais portugueses absolverem as mulheres acusadas.
A JCP é uma das subscritoras da declaração. Numa nota de imprensa, lamenta que, «devido a uma lei injusta e desajustada da realidade, se sentem mulheres no banco dos réus».