O sector de serviços e hotelaria da cidade de Lisboa do PCP saudou, através de um comunicado emitido na passada segunda-feira, a vitória obtida pelos trabalhadores do Hotel Marriott. Os comunistas recordam que a administração planeava despedir dois trabalhadores, mas foi obrigada a recuar pela luta dos trabalhadores do hotel. A luta foi travada com grande unidade e, na greve de 28 de Novembro, a adesão foi de 95 por cento. Muitos clientes que se encontravam hospedados no hotel por alturas da greve solidarizaram-se com os trabalhadores. Os trabalhadores visados com os processos disciplinares foram reintegrados nos seus postos de trabalho.
Este ataque da administração – que acabou por não surtir efeito – não foi um caso isolado. Pelo contrário, acusam os comunistas, vem no seguimento da política de repressão contra os trabalhadores. Esta política visa «retirar direitos, discriminar salarialmente, precarizar os vínculos laborais», denuncia o PCP.
A vitória obtida pelos trabalhadores do Marriott, bem como a luta que os restantes trabalhadores do sector vêm travando, merece a solidariedade do PCP. Os comunistas exigem que os trabalhadores do sector também sejam beneficiados com o aumento dos lucros que se prevê que aconteça este ano em Portugal, devido à realização do campeonato europeu de futebol.