Baixas americanas no Iraque duplicam em quatro meses
Nos últimos quatro meses, o número de militares norte-americanos ou feridos no Iraque mais do que duplicou relação ao período entre Maio e Agosto, revelou no domingo o «Washington Post», citando dados do Pentágono.
De acordo com os números oficiais, que muitos consideram estar aquém da realidade, entre 1 de Setembro e 26 de Dezembro morreram 145 militares dos EUA, contra 65 baixas registadas entre 1 de Maio e 30 de Agosto. O jornal refere ainda que, no mesmo período, o número de feridos ascendeu a 1209, contra os 574 verificados entre Maio e Agosto.
Na opinião do tenente-coronel Andrew Krepinevich, director de um centro de estudos de Washington, citado pelo jornal, «a taxa de perdas no decurso dos últimos quatro meses indica que os insurrectos estão agora melhor organizados», e «encorajados pelo seu sucesso».
O «Washington Post» cita ainda fontes militares que afirmam que a captura de Saddam Hussein, a 13 de Dezembro, não inverteu esta tendência, como de resto demonstram as baixas, entre 13 e 26 de Dezembro, reconhecidas pelo Pentágono: 12 mortos e 105 feridos.
Só no passado sábado registou-se uma série de atentados com carros armadilhados, dos mais sangrentos deste mês, de que resultaram 19 mortos, entre os quais sete soldados das forças ocupantes. A autoria foi atribuída a «terroristas estrangeiros», embora não tenha sido revelada a nacionalidade dos cinco suspeitos que entretanto foram presos.
De acordo com os números oficiais, que muitos consideram estar aquém da realidade, entre 1 de Setembro e 26 de Dezembro morreram 145 militares dos EUA, contra 65 baixas registadas entre 1 de Maio e 30 de Agosto. O jornal refere ainda que, no mesmo período, o número de feridos ascendeu a 1209, contra os 574 verificados entre Maio e Agosto.
Na opinião do tenente-coronel Andrew Krepinevich, director de um centro de estudos de Washington, citado pelo jornal, «a taxa de perdas no decurso dos últimos quatro meses indica que os insurrectos estão agora melhor organizados», e «encorajados pelo seu sucesso».
O «Washington Post» cita ainda fontes militares que afirmam que a captura de Saddam Hussein, a 13 de Dezembro, não inverteu esta tendência, como de resto demonstram as baixas, entre 13 e 26 de Dezembro, reconhecidas pelo Pentágono: 12 mortos e 105 feridos.
Só no passado sábado registou-se uma série de atentados com carros armadilhados, dos mais sangrentos deste mês, de que resultaram 19 mortos, entre os quais sete soldados das forças ocupantes. A autoria foi atribuída a «terroristas estrangeiros», embora não tenha sido revelada a nacionalidade dos cinco suspeitos que entretanto foram presos.
