Orizicultores prejudicados

Uma delegação da Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP reuniu com a Direcção da Associação Portuguesa dos Orizicultores, para melhor se inteirar dos problemas relacionados com o escoamento e o preço do arroz.
De acordo com a APOR, os orizicultores do Baixo Mondego, principalmente do Vale do Pranto e Arunca, estão muito preocupados com as medidas impostas pela União Europeia, que o Governo português aceitou, no que diz respeito à reforma da OMC do Arroz, de que, aliás, estão já a sentir os efeitos negativos. De facto, o que se verifica é que os industriais já não estão a escoar a produção orizícola regional e nacional, oferecendo preços baixíssimos à produção – 20 a 25 cêntimos o quilo do arroz, menos 10 a 15% do que no ano passado -, o que significa que os orizicultores passam a não ter qualquer lucro, uma vez que para produzir um quilo de arroz gastam cerca de 20 cêntimos.
Os orizicultores solicitaram ao PCP que interviesse na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, através dos seus deputados, de sentido de pressionar o Governo a cumprir as promessas feitas recentemente à APOR e aos orizicultores. Nomeadamente, no que diz respeito a abrir à intervenção 10 mil toneladas de arroz, permitindo o escoamento da produção do Baixo Mondego ainda em casa a um preço mais justo, ou seja, na ordem dos 30 cêntimos.


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