Hoje há greve na Carris
Os trabalhadores da Carris estão hoje em greve, entre as 20 e as 23 horas. É a sexta e última de uma série de paralisações por períodos de três horas. Em Janeiro há mais.
Para Janeiro, os trabalhadores prometem novas paralisações
Defender os postos de trabalho ameaçados pela «reestruturação» em curso na empresa é um dos principais objectivos da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Trransportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU/CGTP), ao promover esta série de greves por períodos de três horas, que hoje termina. Com esta greve, entre as 20 e as 23 horas, é a sexta paralisação parcial que os trabalhadores da Carris realizam, desde 25 de Novembro, às terças e quintas. Para Janeiro, está prometida nova série, nos mesmos moldes. A greve afecta todos os serviços da Carris, autocarros e eléctricos.
As paralisações parciais têm contado com fortes adesões. Anteontem, a adesão foi semelhante às verificadas em anteriores paralisações. No passado dia 4, os trabalhadores pararam entre as 14 e as 17 horas e, segundo declarações de sindicalistas, a adesão verificada foi de 90 por cento. Neste horário, terão circulado apenas 12 viaturas da empresa, muito longe portanto das habituais 500.
Para a próxima semana, está previsto um encontro entre os sindicatos e a administração da empresa. Se, como até aqui aconteceu, da reunião nada sair de conclusivo, os representantes dos trabalhadores anunciaram uma concentração junto à residência oficial do primeiro-ministro no próximo dia 18 deste mês. Uma manifestação em frente à Assembleia da República está já marcada, para o dia 8 de Janeiro.
Entre os motivos invocados pelos trabalhadores para a luta conta-se a intenção, publicamente assumida pela administração, de levar a cabo uma «reestruturação», que pode levar à redução de 1200 postos de trabalho até ao final de 2005. Para os sindicatos e a Comissão de Trabalhadores, esta redução terá como consequência lógica a diminuição da quantidade e qualidade do serviço prestado aos utentes.
Os trabalhadores, que a 11 de Novembro paralisaram durante 24 horas, afirmam não ter sido informados da «reestruturação» que a administração está a levar a cabo no interior da empresa, reivindicando ainda melhores condições de trabalho e a reposição dos horários dos motoristas e guarda-freios. Os horários contínuos de sete horas foram estendidos, sendo agora de sete horas e meia e mesmo de oito horas. Com o intervalo para refeição, este horário passa para as nove horas, o que os representantes dos trabalhadores também não aceitam.
As paralisações parciais têm contado com fortes adesões. Anteontem, a adesão foi semelhante às verificadas em anteriores paralisações. No passado dia 4, os trabalhadores pararam entre as 14 e as 17 horas e, segundo declarações de sindicalistas, a adesão verificada foi de 90 por cento. Neste horário, terão circulado apenas 12 viaturas da empresa, muito longe portanto das habituais 500.
Para a próxima semana, está previsto um encontro entre os sindicatos e a administração da empresa. Se, como até aqui aconteceu, da reunião nada sair de conclusivo, os representantes dos trabalhadores anunciaram uma concentração junto à residência oficial do primeiro-ministro no próximo dia 18 deste mês. Uma manifestação em frente à Assembleia da República está já marcada, para o dia 8 de Janeiro.
Entre os motivos invocados pelos trabalhadores para a luta conta-se a intenção, publicamente assumida pela administração, de levar a cabo uma «reestruturação», que pode levar à redução de 1200 postos de trabalho até ao final de 2005. Para os sindicatos e a Comissão de Trabalhadores, esta redução terá como consequência lógica a diminuição da quantidade e qualidade do serviço prestado aos utentes.
Os trabalhadores, que a 11 de Novembro paralisaram durante 24 horas, afirmam não ter sido informados da «reestruturação» que a administração está a levar a cabo no interior da empresa, reivindicando ainda melhores condições de trabalho e a reposição dos horários dos motoristas e guarda-freios. Os horários contínuos de sete horas foram estendidos, sendo agora de sete horas e meia e mesmo de oito horas. Com o intervalo para refeição, este horário passa para as nove horas, o que os representantes dos trabalhadores também não aceitam.