Governo em curva descendente
A demissão do Ministro Isaltino de Morais representa «uma primeira brecha aberta na aparente estabilidade interna do Governo», considerou, na sexta-feira, o Gabinete de Imprensa do PCP em nota à comunicação social. Mas não só, também a sua imagem é afectada, na medida em que o próprio demissionário reconhece o incumprimento da obrigação de declarar com verdade o seu património e rendimentos, o que corresponde, objectivamente, não apenas a «uma fuga a deveres de natureza fiscal que contrasta com as exigências colocadas pelo Governo à generalidade dos cidadãos mas também ao escamoteamento de património».
Sendo certo que este Governo «entrou há muito em curva descendente na consideração e opinião dos portugueses por causa do clamoroso incumprimento das suas promessas eleitorais, de uma política de deliberada e injustificada agressão aos direitos dos trabalhadores e às condições de vida da população e pelo condenável envolvimento político na guerra contra o Iraque», «nenhuma eventual ou hipotética remodelação governamental lhes responderia», sublinha o PCP, para quem «Portugal precisa é de uma nova e diferente política e não de novos ministros para aplicar a velha e má política».
Sendo certo que este Governo «entrou há muito em curva descendente na consideração e opinião dos portugueses por causa do clamoroso incumprimento das suas promessas eleitorais, de uma política de deliberada e injustificada agressão aos direitos dos trabalhadores e às condições de vida da população e pelo condenável envolvimento político na guerra contra o Iraque», «nenhuma eventual ou hipotética remodelação governamental lhes responderia», sublinha o PCP, para quem «Portugal precisa é de uma nova e diferente política e não de novos ministros para aplicar a velha e má política».