Transportes públicos em perigo
A Transdev, multinacional francesa que adquiriu a Transportadora do Caima e a Rodoviária da Beira Litoral (que em conjunto cobrem praticamente todo o distrito), pode vir a suprimir carreiras para as áreas rurais e suburbanas do distrito de Aveiro, prejudicando gravemente a vida de populações já hoje tão isoladas e esquecidas.
O alerta foi feito pelo O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Centro à eurodeputada do PCP Ilda Figueiredo, que o confirmou em reunião mantida com o Director Geral daquele Grupo, Dominique Gauthier. De facto, Dominique Gauthier defendeu junto de Ilda Figueiredo a necessidade de as empresas do grupo serem rentáveis, admitindo recorrer, se necessário, à denúncia de postos de trabalho e supressão de carreiras suburbanas e rurais.
Face a isto, a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP, fazendo voz dos trabalhadores, preocupados nomeadamente com a segurança dos 430 postos de trabalho da Transdev, dirigiu uma carta aos presidentes das 19 Câmaras Municipais do distrito, onde considera que estes não podem alhear-se do facto. Para o PCP é mesmo necessário tomar desde já «posição enérgica» junto da Empresa, do poder central e regional, com vista a contrariar a intenção anunciada que, a concretizar-se, implicaria um maior isolamento das populações e comprometeria ainda mais o desenvolvimento de alguns concelhos, engrossando, caso se verifique o fecho de alguns serviços, como oficinas, o já tão elevado número de desempregados.
O alerta foi feito pelo O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Centro à eurodeputada do PCP Ilda Figueiredo, que o confirmou em reunião mantida com o Director Geral daquele Grupo, Dominique Gauthier. De facto, Dominique Gauthier defendeu junto de Ilda Figueiredo a necessidade de as empresas do grupo serem rentáveis, admitindo recorrer, se necessário, à denúncia de postos de trabalho e supressão de carreiras suburbanas e rurais.
Face a isto, a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP, fazendo voz dos trabalhadores, preocupados nomeadamente com a segurança dos 430 postos de trabalho da Transdev, dirigiu uma carta aos presidentes das 19 Câmaras Municipais do distrito, onde considera que estes não podem alhear-se do facto. Para o PCP é mesmo necessário tomar desde já «posição enérgica» junto da Empresa, do poder central e regional, com vista a contrariar a intenção anunciada que, a concretizar-se, implicaria um maior isolamento das populações e comprometeria ainda mais o desenvolvimento de alguns concelhos, engrossando, caso se verifique o fecho de alguns serviços, como oficinas, o já tão elevado número de desempregados.