Desemprego aumenta
O desemprego aumentou mais de 50 por cento na Figueira da Foz, entre Abril de 2002 e Abril de 2003, passado de 1693 para 2580 trabalhadores desempregados. A acusação é do organismo para o trabalho sindical e empresas do PCP, que acusa o patronato de tentar aproveitar o «clima de coacção psicológica» oriundo do discurso da crise, repetida até à exaustão pelo Governo, para «resolver alguns dos seus problemas da única forma que conhece, encerrando empresas e despedindo trabalhadores». O fecho da Scotwool, da Mendes & Monteiro e da Alberto Gaspar e as «rescisões mais ou menos amigáveis» no sector ferroviário e da hotelaria são alguns factores que contribuíram decisivamente para o acentuado aumento do desemprego. Enquanto empresas fecham e despedem não são criados novos postos de trabalho e cresce também o trabalho precário e subcontratado, acusa o PCP. Para além disto, o organismo constata ainda a degradação da prestação dos serviços públicos no concelho, em áreas como a Saúde, os Correios, os transportes, a Educação e a electricidade, água e lixos.