Lições de Hiroshima
Ao passarem 58 anos sobre o lançamento das bombas norte-americanas sobre Hiroshima e Nagasaki, e poucos meses depois da invasão do Iraque, os comunistas afirmam a determinação de continuar a luta contra o militarismo e o imperialismo.
Os portugueses não devem esquecer os sofrimentos causados pelas bombas nucleares
Sobre questões da paz e do desarmamento, falou ontem António Abreu, da Comissão Política do Partido, em conferência de imprensa que assinalou as datas de 6 e 9 de Agosto, «para que as jovens gerações não esqueçam» e «pelo desarmamento nuclear».
Em 1945, lembrou, «pela primeira vez, a bomba atómica foi usada pelo governo de um país contra o povo de um outro país». O governo dos EUA tomou a decisão de bombardear as duas cidades «com o pretexto de acelerar a rendição do imperialismo japonês, quando este já estava derrotado». «Esta decisão deu início a uma corrida aos armamentos, que já passou por várias fases e motivações» e, com ela, «a potência norte-americana abria caminho para um domínio e hegemonia mundiais», disse António Abreu, acrescentando que «pouco importou» à administração dos EUA «que isso tenha custado, de imediato, centenas de milhares de mortos».
O PCP refere que, para alargar o domínio dos mercados, das matérias primas e militar à região do Golfo, os EUA e seus aliados não recuam em mentir sistematicamente. As mentiras sobre os arsenais iraquianos vêm confirmar que foi condenável o apoio do primeiro-ministro português aos invasores anglo-americanos.
As despesas de produção, tráfico e investimento público na procura de novos armamentos atingem valores que ultrapassam largamente o que seria necessário para atingir níveis satisfatórios de resposta à falta de bem-estar em vastas regiões do mundo.
Constituindo atentados à vida e ao incontornável papel central do bem-estar do ser humano, «estas são fortes razões para recolocar, na ordem do dia, a questão do desarmamento nuclear», disse António Abreu, reafirmando que «o PCP continuará a luta contra o militarismo e o imperialismo, pelo desarmamento, a paz, a cooperação entre os povos e a contribuir para o reforço do movimento da paz».
Em 1945, lembrou, «pela primeira vez, a bomba atómica foi usada pelo governo de um país contra o povo de um outro país». O governo dos EUA tomou a decisão de bombardear as duas cidades «com o pretexto de acelerar a rendição do imperialismo japonês, quando este já estava derrotado». «Esta decisão deu início a uma corrida aos armamentos, que já passou por várias fases e motivações» e, com ela, «a potência norte-americana abria caminho para um domínio e hegemonia mundiais», disse António Abreu, acrescentando que «pouco importou» à administração dos EUA «que isso tenha custado, de imediato, centenas de milhares de mortos».
O PCP refere que, para alargar o domínio dos mercados, das matérias primas e militar à região do Golfo, os EUA e seus aliados não recuam em mentir sistematicamente. As mentiras sobre os arsenais iraquianos vêm confirmar que foi condenável o apoio do primeiro-ministro português aos invasores anglo-americanos.
As despesas de produção, tráfico e investimento público na procura de novos armamentos atingem valores que ultrapassam largamente o que seria necessário para atingir níveis satisfatórios de resposta à falta de bem-estar em vastas regiões do mundo.
Constituindo atentados à vida e ao incontornável papel central do bem-estar do ser humano, «estas são fortes razões para recolocar, na ordem do dia, a questão do desarmamento nuclear», disse António Abreu, reafirmando que «o PCP continuará a luta contra o militarismo e o imperialismo, pelo desarmamento, a paz, a cooperação entre os povos e a contribuir para o reforço do movimento da paz».