Em defesa da produção e dos produtores
O PCP quer ver a Casa do Douro com um papel activo na regularização do mercado, como forma de defender a produção e os produtores. Entendendo-a como uma necessidade urgente, esta intervenção, na perspectiva dos comunistas, agora e no futuro, passa pela possibilidade daquela instituição não ser impedida de intervir e adquirir vinhos para escoamento dos excedentes.
No que se refere aos vinhos de pasto, a bancada comunista advoga a abertura de uma destilação de crise, defendendo, simultaneamente, a obrigatoriedade dos vinhos generosos de melhor qualidade utilizarem obrigatoriamente aguardentes da região.
Estas são as medidas concretas preconizadas pelo Grupo Parlamentar do PCP e por si formalizadas em projecto de resolução entregue no passado dia 24 na Assembleia da República.
Com a adopção destes mecanismos, acredita a formação comunista, será possível enfrentar melhor as graves dificuldades resultantes da existência de consideráveis excedentes na campanha vitícola de 2002/2003, quer no respeitante ao vinho fino (Vinho do Porto) quer ao chamado vinho de pasto.
O problema reside sobretudo no escoamento dos excedentes motivado pelo cerceamento da capacidade e possibilidade de intervenção da Casa do Douro. O que leva a que a produção esteja a ser confrontada, no primeiro daqueles vinhos, com ofertas do comércio da ordem dos 170.000$00 a pipa, valor considerado ruinoso para os produtores. Quanto ao vinho de pasto, para o qual estão estimados excedentes na produção na ordem das 20 a 30 mil pipas, assiste-se igualmente a um aproveitamento vergonhoso da situação por parte do comércio que está a oferecer valores degradados de 20.000$00 a pipa, chegando, nalguns casos, a ser mesmo inferiores.
Chamando a atenção no texto para a circunstância de existirem produtores que «estão à beira da insolvência» e de adegas cooperativas que estão a passar por graves dificuldades financeiras, os deputados comunistas recordam ainda ser esta uma situação que não é inédita, antes de repete, periodicamente, motivada pela «ausência de uma intervenção reguladora no mercado».
Com uma nova campanha à porta, mais urgente e necessária, é, pois, a intervenção do Governo com vista ao escoamento dos excedentes de vinho de pasto da Região Demarcada do Douro.
No que se refere aos vinhos de pasto, a bancada comunista advoga a abertura de uma destilação de crise, defendendo, simultaneamente, a obrigatoriedade dos vinhos generosos de melhor qualidade utilizarem obrigatoriamente aguardentes da região.
Estas são as medidas concretas preconizadas pelo Grupo Parlamentar do PCP e por si formalizadas em projecto de resolução entregue no passado dia 24 na Assembleia da República.
Com a adopção destes mecanismos, acredita a formação comunista, será possível enfrentar melhor as graves dificuldades resultantes da existência de consideráveis excedentes na campanha vitícola de 2002/2003, quer no respeitante ao vinho fino (Vinho do Porto) quer ao chamado vinho de pasto.
O problema reside sobretudo no escoamento dos excedentes motivado pelo cerceamento da capacidade e possibilidade de intervenção da Casa do Douro. O que leva a que a produção esteja a ser confrontada, no primeiro daqueles vinhos, com ofertas do comércio da ordem dos 170.000$00 a pipa, valor considerado ruinoso para os produtores. Quanto ao vinho de pasto, para o qual estão estimados excedentes na produção na ordem das 20 a 30 mil pipas, assiste-se igualmente a um aproveitamento vergonhoso da situação por parte do comércio que está a oferecer valores degradados de 20.000$00 a pipa, chegando, nalguns casos, a ser mesmo inferiores.
Chamando a atenção no texto para a circunstância de existirem produtores que «estão à beira da insolvência» e de adegas cooperativas que estão a passar por graves dificuldades financeiras, os deputados comunistas recordam ainda ser esta uma situação que não é inédita, antes de repete, periodicamente, motivada pela «ausência de uma intervenção reguladora no mercado».
Com uma nova campanha à porta, mais urgente e necessária, é, pois, a intervenção do Governo com vista ao escoamento dos excedentes de vinho de pasto da Região Demarcada do Douro.