Garantir novos contratos
A antiga empresa Sorefame (hoje designada por Bombardier Transportation Portugal) aguarda com expectativa a formalização de novos contratos para o fornecimento de material circulante. É que o seu futuro e o dos seus 600 trabalhadores passa por aí.
Trabalhadores temem pelo futuro se não forem viabilizados novos contratos
O momento de incerteza que se vive na empresa prende-se com o facto de a actual produção de carruagens para o Metro e para os comboios suburbanos do Porto, únicas encomendas em carteira, ficarem concluídas em Abril de 2004.
Daí a apreensão dos trabalhadores e suas organizações representativas quanto ao futuro da empresa a partir daquela data. Situação esta que, no entanto, admitem, é susceptível de ser facilmente ultrapassada desde que seja concretizada a aquisição de material circulante para alguns projectos nacionais. O que pressupõe, ainda segundo os trabalhadores e suas organizações, a tomada de decisões a nível governamental no que se refere, designadamente, ao Metro de Lisboa, ao Metro do Porto e às carruagens incluídas no «Programa CP 2000».
Ora, como refere o deputado comunista António Filipe no requerimento que sobre o assunto dirigiu ao Executivo, em que solicita informações sobre as perspectivas existentes para a aquisição de novas carruagens para aqueles projectos, é sabido que o Metropolitano de Lisboa encontra-se em fase de alargamento, pelo que está previsto o reforço da sua frota.
Também o Metro do Porto, com alargamento previsto, e tendo inclusivamente em conta a duplicação das linhas suburbanas da Póvoa e da Trofa, está em situação idêntica, sendo por isso compreensível a expectativa existente na Bombardier de vir a fornecer o material circulante, como aliás tem sucedido não só a esta empresa como ao Metropolitano de Lisboa.
Lembrado é ainda o facto de o contrato relativo à construção de carruagens para a CP prever como opção a possibilidade de aquisição de mais dez carruagens sem necessidade de novo concurso.
Ora destas decisões «depende em larga medida o futuro da Bombardier/Sorefame». O que faz com que haja uma natural expectativa quanto ao alargamento de contratos em curso e quanto à celebração de novos contratos com a CP e com as referidas empresas do Metro das duas nossas principais cidades. Decisões, em qualquer dos casos, onde o Governo, como se sabe, tem uma palavra a dizer.
Marca de qualidade
Com 60 anos de actividade, a Sorefame distinguiu-se pela sua qualidade na produção de equipamentos de grande vulto para diversos países, designadamente no sector da energia e do material circulante ferroviário.
Sediada na Amadora, com uma história de prestígio, esta unidade industrial, mesmo depois de desmantelado o sector de energia, garante directamente 600 postos de trabalho, para além de dar trabalho a mais algumas centenas em regime de subcontratação.
Daí a apreensão dos trabalhadores e suas organizações representativas quanto ao futuro da empresa a partir daquela data. Situação esta que, no entanto, admitem, é susceptível de ser facilmente ultrapassada desde que seja concretizada a aquisição de material circulante para alguns projectos nacionais. O que pressupõe, ainda segundo os trabalhadores e suas organizações, a tomada de decisões a nível governamental no que se refere, designadamente, ao Metro de Lisboa, ao Metro do Porto e às carruagens incluídas no «Programa CP 2000».
Ora, como refere o deputado comunista António Filipe no requerimento que sobre o assunto dirigiu ao Executivo, em que solicita informações sobre as perspectivas existentes para a aquisição de novas carruagens para aqueles projectos, é sabido que o Metropolitano de Lisboa encontra-se em fase de alargamento, pelo que está previsto o reforço da sua frota.
Também o Metro do Porto, com alargamento previsto, e tendo inclusivamente em conta a duplicação das linhas suburbanas da Póvoa e da Trofa, está em situação idêntica, sendo por isso compreensível a expectativa existente na Bombardier de vir a fornecer o material circulante, como aliás tem sucedido não só a esta empresa como ao Metropolitano de Lisboa.
Lembrado é ainda o facto de o contrato relativo à construção de carruagens para a CP prever como opção a possibilidade de aquisição de mais dez carruagens sem necessidade de novo concurso.
Ora destas decisões «depende em larga medida o futuro da Bombardier/Sorefame». O que faz com que haja uma natural expectativa quanto ao alargamento de contratos em curso e quanto à celebração de novos contratos com a CP e com as referidas empresas do Metro das duas nossas principais cidades. Decisões, em qualquer dos casos, onde o Governo, como se sabe, tem uma palavra a dizer.
Marca de qualidade
Com 60 anos de actividade, a Sorefame distinguiu-se pela sua qualidade na produção de equipamentos de grande vulto para diversos países, designadamente no sector da energia e do material circulante ferroviário.
Sediada na Amadora, com uma história de prestígio, esta unidade industrial, mesmo depois de desmantelado o sector de energia, garante directamente 600 postos de trabalho, para além de dar trabalho a mais algumas centenas em regime de subcontratação.