Apoiam Graça Moura
Autarquias manifestam-se «totalmente solidárias» com o maestro Miguel Graça Moura no diferendo que o opõe ao executivo de Santana Lopes.
As autarquias não foram convocadas para a sua última reunião
Depois de a Câmara Municipal de Lisboa ter anunciado no início do mês a intenção de retirar Graça Moura da Direcção da Associação Música, Educação e Cultura (AMEC) e da Direcção Artística da Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), cargos que ocupa desde a sua fundação, os 14 promotores daquelas estruturas vieram agora manifestar solidariedade para com o maestro.
«Qualquer cenário em que o maestro esteja ausente não nos dá garantias da continuidade do projecto tal como ele foi concebido, criado e desenvolvido, comprometendo as suas características invulgares e inovadoras», é referido numa carta subscrita por 14 Câmaras Municipais e enviada sexta-feira ao presidente da Câmara de Lisboa e aos ministros da Cultura e Educação.
Recentemente, estas 14 autarquias estiveram envolvidas numa polémica com o Ministério da Educação, pois apesar de fazerem parte das 25 entidades que compõem a Assembleia Geral da OML, não foram convocadas para a sua última reunião, a qual acabou por ser suspensa.
A não convocação dos municípios de Álcacer do Sal, Alcochete, Azambuja, Barreiro, Évora, Grândola, Lourinhã, Mafra, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Torres Vedras foi por sua vez fortemente contestada por Graça Moura.
«O que estavam a tentar dizer era: os senhores são muito úteis para dar dinheiro a esta casa, mas depois não podem mandar», afirmou Miguel Graça Moura à saída da Assembleia Geral, órgão máximo deliberativo da orquestra, que tinha sido agendada para discutir a alteração dos estatutos e eleger uma nova direcção.
Uma escolha em que os 14 municípios não convocados fazem questão de participar. «Enquanto associados de pleno direito com assento na Assembleia Geral da AMEC nunca permitirão, com a força do seu voto, a destituição de titulares de qualquer órgão social que seja infundada ou esteja ferida de ilegalidade», refere a carta enviadas à Câmara Municipal de Lisboa e aos ministérios da Cultura e da Educação.
A AMEC gere actualmente seis orquestras, entre as quais a Orquestra Metropolitana de Lisboa, e quatro escolas de música, do nível infantil até à licenciatura, com 650 alunos.
«Qualquer cenário em que o maestro esteja ausente não nos dá garantias da continuidade do projecto tal como ele foi concebido, criado e desenvolvido, comprometendo as suas características invulgares e inovadoras», é referido numa carta subscrita por 14 Câmaras Municipais e enviada sexta-feira ao presidente da Câmara de Lisboa e aos ministros da Cultura e Educação.
Recentemente, estas 14 autarquias estiveram envolvidas numa polémica com o Ministério da Educação, pois apesar de fazerem parte das 25 entidades que compõem a Assembleia Geral da OML, não foram convocadas para a sua última reunião, a qual acabou por ser suspensa.
A não convocação dos municípios de Álcacer do Sal, Alcochete, Azambuja, Barreiro, Évora, Grândola, Lourinhã, Mafra, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Torres Vedras foi por sua vez fortemente contestada por Graça Moura.
«O que estavam a tentar dizer era: os senhores são muito úteis para dar dinheiro a esta casa, mas depois não podem mandar», afirmou Miguel Graça Moura à saída da Assembleia Geral, órgão máximo deliberativo da orquestra, que tinha sido agendada para discutir a alteração dos estatutos e eleger uma nova direcção.
Uma escolha em que os 14 municípios não convocados fazem questão de participar. «Enquanto associados de pleno direito com assento na Assembleia Geral da AMEC nunca permitirão, com a força do seu voto, a destituição de titulares de qualquer órgão social que seja infundada ou esteja ferida de ilegalidade», refere a carta enviadas à Câmara Municipal de Lisboa e aos ministérios da Cultura e da Educação.
A AMEC gere actualmente seis orquestras, entre as quais a Orquestra Metropolitana de Lisboa, e quatro escolas de música, do nível infantil até à licenciatura, com 650 alunos.